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Coalizão internacional diz que nunca atacou alvos russos na Síria

Cinco pessoas com possível nacionalidade russa faleceram em um combate cujas causas estão sendo investigadas

Síria: 23 pessoas, entre funcionários de empresas de segurança da Rússia e milicianos tribais sírios aliados do Executivo em Damasco, morreram em uma explosão acidental no último dia 9 (Louai Beshara/AFP)

Síria: 23 pessoas, entre funcionários de empresas de segurança da Rússia e milicianos tribais sírios aliados do Executivo em Damasco, morreram em uma explosão acidental no último dia 9 (Louai Beshara/AFP)

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EFE

Publicado em 15 de fevereiro de 2018 às 14h29.

Beirute - A coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos, garantiu nesta quinta-feira que nunca teve como alvos russos na Síria, diante das informações que indicam que militares da Rússia morreram em um bombardeio da aliança na semana passada.

"A coalizão nunca atacou um alvo russo", disse à Agência Efe, através de um e-mail, o responsável de Informação Pública da aliança, Thomas F. Veale.

Segundo ele, não é possível confirmar a presença de russos no ocorrido, depois que o Executivo em Moscou não descartou hoje a possibilidade de cinco russos terem morrido no ataque da coalizão, que aconteceu entre 7 e 8 de fevereiro, contra as forças governamentais sírias no nordeste de país.

A porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Maria Zakharova, informou que conforme dados preliminares, cinco pessoas com possível nacionalidade russa faleceram em um combate cujas causas estão sendo investigadas.

"Tudo isto tem que ser analisado, em particular no que se refere à cidadania", destacou ela, afirmando que as vítimas não são militares.

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, pelo menos 45 milicianos leais ao governo sírio morreram no ataque da coalizão no leste dessa cidade.

As Forças Democráticas da Síria (FDS), grupo encabeçada por milícias curdas e apoiadas pela aliança, confirmaram a morte de quase 40 membros das tropas oficiais sírias, mas a coalizão disse que ter dados de vítimas leais ao presidente sírio, Bashar al-Assad.

O Observatório informou ontem que 23 pessoas, entre funcionários de empresas de segurança da Rússia e milicianos tribais sírios aliados do Executivo em Damasco, morreram em uma explosão acidental no último dia 9 em um armazém de armas em Deir ez-Zor.

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