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Coalizão bombardeia campos de petróleo em poder do EI

A coalizão internacional liderada pelos EUA bombardeou campos de petróleo sob controle do grupo radical Estado Islâmico na Síria


	Caças F-18 americanos participam nos ataques contra o Estado Islâmico na Síria
 (Staff Sgt. Shawn Nickel/AFP)

Caças F-18 americanos participam nos ataques contra o Estado Islâmico na Síria (Staff Sgt. Shawn Nickel/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2014 às 09h44.

Beirute - A coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos bombardeou ontem à noite campos de petróleo sob controle do grupo radical Estado Islâmico (EI) na província síria de Deir ez Zor, na fronteira com o Iraque, informou nesta sexta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Segundo a ONG, o alvo do ataque foi a jazida de Al Tank, no leste da província, e a zona petrolífera do deserto de Al Quria.

Também em Deir ez Zor, a aviação bombardeou bases do EI nos arredores da cidade de Al Mayadin, onde acredita-se que há campos de treinamento para combatentes estrangeiros.

Em Al Hasaka, a força internacional bombardeou hoje áreas no sudeste da província, onde, segundo as informações preliminares, poderia haver feridos.

É a quarta noite que a coalizão ataca posições do EI dentro da Síria e a segunda em que bombardeia instalações de petróleo, já que ontem teve como alvo várias refinarias em Deir ez Zor.

Por outro lado, o Observatório acrescentou que desde o início dos ataques aéreos na segunda-feira pelo menos 73 homens se uniram à organização jihadista.

Os novos recrutamentos aconteceram entre os últimos dias 23 e 24 na periferia nordeste de Aleppo, no norte do país.

Desses 73 novos combatentes, pelo menos 41 provinham de outras facções islamitas, como a Frente al Nusra, filial da Al Qaeda na Síria, que optaram por mudar de bando.

Além disso, se uniram ao EI 23 homens e jovens sírios, que não tinham pertencido anteriormente a nenhum grupo, e nove estrangeiros - cinco árabes e quatro europeus.

O EI proclamou um califado no Iraque e na Síria no final de junho. No mês seguinte, cerca de 6.300 pessoas aderiram a suas fileiras, de tal modo que julho foi quando mais recrutamentos o EI fez desde que começou a operar na Síria em abril de 2013.

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