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Clima de tensão permanece no Chile, após retirada dos turistas

Protestos no sul do país contra o reajuste da tarifa de gás continuam

Golborne, ministro chileno de Energia e Mineração, foi agredido por manifestantes (Divulgação/Governo do Chile)
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Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2011 às 12h58.

Brasília – A liberação da passagem de turistas estrangeiros no Sul do Chile não encerrou o clima de tensão e as manifestações que tomaram conta da região há uma semana. Os manifestantes protestam contra o reajuste da tarifa de gás na região.

O ministro de Energia e Mineração chileno, Laurence Golborne, foi atacado ontem (17) à noite por manifestantes, mas conseguiu escapar dos agressões com a ajuda policial. Golborne propôs fixar o aumento do preço do produto em 3%.

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Outra tentativa para conter os protestos contra o aumento da tarifa de gás em cerca de 17% é o estudo do governo sobre o escalonamento de preços conforme a renda familiar. Dessa forma, aqueles que têm renda mais baixa passam a pagar menos pelo consumo de gás. Mas ainda não há uma definição.

Golborne passou o dia ontem na região de Magallanes, onde está o principal foco das manifestações. O ministro, enviado pelo presidente do Chile, Sebastián Piñera, foi designado para negociar com os manifestantes e os líderes locais.

As informações são da rede estatal de televisão do Chile, a TVN. Desde a semana passada, manifestantes promovem protestos na região contra o aumento de até 17% do valor da tarifa de gás. Com isso, houve uma série de conflitos e também o bloqueio da passagem de veículos, impedindo cerca de 2 mil turistas estrangeiros e chilenos de deixarem o local.

O governo federal informou que os turistas conseguiram deixar a região, inclusive aproximadamente 100 brasileiros. Os manifestantes, porém, insistem em manter os protestos em reação à possibilidade de o governo federal recorrer à Justiça para encerrar as manifestações.

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