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Clima: compromisso dos Estados ainda mais longe da meta

As intenções da comunidade internacional para reduzir as emissões de gases-estufa estão longe do esperado

Fumaça: segundo a ONU, caso não sejam adotadas medidas urgentes, o aumento médio da temperatura do planeta durante este século será de 3 a 5 graus (Philippe Huguen/AFP)
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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2012 às 08h32.

Paris - As intenções da comunidade internacional para reduzir as emissões de gases que provocam o efeito estufa estão ainda mais longe da meta do que se pensava para cumprir um aumento máximo de 2 graus, advertiu nesta quarta-feira a ONU.

Para alcançar este objetivo seria necessário que o planeta emitisse apenas 44 gigatoneladas (Gt) de equivalente CO2 por ano até 2020, contra as 50 atualmente.

Mesmo com o cumprimento das promessas mais ambiciosas, faltariam 8 Gt, ou seja mais de 2 Gt do estimado no relatório anterior do Programa das Nações Unidas para o Oriente Médio (PNUMA) em 2011.

"A transição para uma economia menos dependente do carbono acontece de maneira muito lenta e as possibilidades de obter um aumento máximo de dois graus caem cada ano um pouco mais", advertiu Achim Steiner, diretor exectivo do PNUMA.

Segundo a ONU, caso não sejam adotadas medidas urgentes, o aumento médio da temperatura do planeta durante este século será de 3 a 5 graus.

O nível das emissões de gases do efeito estufa aumentou 20% desde 2000 e precisa cair 14% para alcançar o nível comprometido até 2020, destaca o relatório.

O objetivo de 2 graus fixado pela comunidade internacional é o máximo, segundo os cientistas, para evitar que o sistema climático dispare, com efeitos que acelerariam fortemente o aquecimento.

O relatório, elaborado por 55 cientistas de 20 países, foi apresentado poucos dias antes da abertura do grande encontro anual sobre o clima, de 26 de novembro a 7 de dezembro em Doha, no qual mais de 190 países tentarão avançar na luta contra o aquecimento global .

Um acordo global deve ser alcançado até 2015 para entrar em vigor em 2020.

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Mesmo com o cumprimento das promessas mais ambiciosas, faltariam 8 Gt, ou seja mais de 2 Gt do estimado no relatório anterior do Programa das Nações Unidas para o Oriente Médio (PNUMA) em 2011.

"A transição para uma economia menos dependente do carbono acontece de maneira muito lenta e as possibilidades de obter um aumento máximo de dois graus caem cada ano um pouco mais", advertiu Achim Steiner, diretor exectivo do PNUMA.

Segundo a ONU, caso não sejam adotadas medidas urgentes, o aumento médio da temperatura do planeta durante este século será de 3 a 5 graus.

O nível das emissões de gases do efeito estufa aumentou 20% desde 2000 e precisa cair 14% para alcançar o nível comprometido até 2020, destaca o relatório.

O objetivo de 2 graus fixado pela comunidade internacional é o máximo, segundo os cientistas, para evitar que o sistema climático dispare, com efeitos que acelerariam fortemente o aquecimento.

O relatório, elaborado por 55 cientistas de 20 países, foi apresentado poucos dias antes da abertura do grande encontro anual sobre o clima, de 26 de novembro a 7 de dezembro em Doha, no qual mais de 190 países tentarão avançar na luta contra o aquecimento global .

Um acordo global deve ser alcançado até 2015 para entrar em vigor em 2020.

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