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Cinco milhões de sírios estão ameaçados por bombas

Handicap International adverte que os artefatos foram amplamente utilizados em áreas densamente povoadas

Criança é vítima de um ataque à cidade de Aleppo: Handicap International adverte que os artefatos foram amplamente utilizados em áreas densamente povoadas (Baraa al-Halabi/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2015 às 10h07.

Beirute - A vida de mais de 5 milhões de sírios , incluindo 2 milhões de crianças , está ameaçada pelas bombas usadas no conflito, denuncia uma ONG em um relatório.

A Handicap International adverte que os artefatos foram amplamente utilizados em áreas densamente povoadas, em violação às normas internacionais, e que as bombas que não explodiram representam uma grave ameaça.

"No total, 5,1 milhões de pessoas - incluindo dois milhões de crianças - vivem em áreas muito afetadas pelo uso de armas explosivas, o que gera uma ameaça para suas vidas", afirma a ONG.

A explosão ou a fragmentação dos artefatos pode provocar "terríveis consequências para os civis" e causar a "morte ou provocar ferimentos graves", destacou a coordenadora regional da ONG, Anne Garella.

Quase 75% dos incidentes com explosivos aconteceram em zonas densamente povoadas, o que sugere que "os beligerantes não têm a intenção de distinguir entre civis e combatentes, o que é uma violação da lei internacional", afirma o relatório.

A Handicap International faz um apelo para as partes em conflito pelo fim do uso de explosivos nas áreas densamente povoadas e para que facilitem o acesso dos feridos à ajuda humanitária.

O conflito sírio começou em março de 2011 com manifestações pacíficas contra o regime do presidente Bashar al-Assad e se transformou depois em uma complexa guerra civil, que provocou mais de 220.000 mortes.

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A explosão ou a fragmentação dos artefatos pode provocar "terríveis consequências para os civis" e causar a "morte ou provocar ferimentos graves", destacou a coordenadora regional da ONG, Anne Garella.

Quase 75% dos incidentes com explosivos aconteceram em zonas densamente povoadas, o que sugere que "os beligerantes não têm a intenção de distinguir entre civis e combatentes, o que é uma violação da lei internacional", afirma o relatório.

A Handicap International faz um apelo para as partes em conflito pelo fim do uso de explosivos nas áreas densamente povoadas e para que facilitem o acesso dos feridos à ajuda humanitária.

O conflito sírio começou em março de 2011 com manifestações pacíficas contra o regime do presidente Bashar al-Assad e se transformou depois em uma complexa guerra civil, que provocou mais de 220.000 mortes.

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