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Cientista francês é condenado por relações com Al Qaeda

Adlène Hicheur, de 35 anos, foi detido em 8 de outubro de 2009 após ser descoberto que trocava e-mails com um responsável da AQMI

O acusado negou as acusações, mas admitiu o contato com Debchi e o relacionou com um momento pessoal negativo que coincidiu com uma licença médica (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2012 às 13h52.

Paris - Um cientista nuclear franco-argelino, que trabalhava para o Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (CERN) em Genebra, foi condenado nesta sexta-feira a quatro anos de prisão por suas ligações com a Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI).

Adlène Hicheur, de 35 anos, foi detido em 8 de outubro de 2009 após ser descoberto que trocava e-mails com um responsável da AQMI. Nas mensagens, o cientista citava a possibilidade de cometer atentados terroristas.

Os investigadores interceptaram até 35 e-mails com Mustapha Debchi, nos quais o cientista se mostrava disposto a identificar alvos de atentados, um deles uma base militar onde eram formados soldados para ir ao Afeganistão. Diante disso, a Promotoria considerou Hicheur como um "conselheiro técnico de atentados".

O acusado negou as acusações, mas admitiu o contato com Debchi e o relacionou com um momento pessoal negativo que coincidiu com uma licença médica.

"Acho que já paguei por isso", afirmou o acusado no encerramento do julgamento, após passar dois anos e meio em detenção provisória. Além disso, Hicheur denunciou o tratamento policial e imprecisões na investigação.

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Paris - Um cientista nuclear franco-argelino, que trabalhava para o Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (CERN) em Genebra, foi condenado nesta sexta-feira a quatro anos de prisão por suas ligações com a Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI).

Adlène Hicheur, de 35 anos, foi detido em 8 de outubro de 2009 após ser descoberto que trocava e-mails com um responsável da AQMI. Nas mensagens, o cientista citava a possibilidade de cometer atentados terroristas.

Os investigadores interceptaram até 35 e-mails com Mustapha Debchi, nos quais o cientista se mostrava disposto a identificar alvos de atentados, um deles uma base militar onde eram formados soldados para ir ao Afeganistão. Diante disso, a Promotoria considerou Hicheur como um "conselheiro técnico de atentados".

O acusado negou as acusações, mas admitiu o contato com Debchi e o relacionou com um momento pessoal negativo que coincidiu com uma licença médica.

"Acho que já paguei por isso", afirmou o acusado no encerramento do julgamento, após passar dois anos e meio em detenção provisória. Além disso, Hicheur denunciou o tratamento policial e imprecisões na investigação.

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