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CIDH aponta "crise humanitária" de colombianos na Venezuela

A comissão denunciou a crise humanitária dos colombianos deportados e que retornaram "como consequência do temor e da situação na Venezuela"

Bandeira da Venezuela (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2015 às 17h22.

Washington - A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) denunciou nesta segunda-feira a crise humanitária dos colombianos deportados e que retornaram "como consequência do temor e da situação na Venezuela ", assim como informação "preocupante" sobre "múltiplas violações dos direitos humanos".

"A CIDH pôde constatar a crise humanitária na qual se encontram as pessoas deportadas e as que retornaram como consequência do temor e da situação que estavam vivendo na Venezuela", indicou o organismo em comunicado.

A entidade ressaltou que recebeu "informação preocupante sobre a forma em que são realizadas as deportações da Venezuela, o que indica que essas pessoas tiveram múltiplos direitos humanos violados e que foram submetidas a expulsões coletivas".

Entre os problemas enfrentados por esses colombianos figuram "as dificuldades de acesso a alimentos e serviços de saúde, e atos de discriminação e perseguição por autoridades, principalmente a Guarda Nacional Bolivariana, e em alguns casos por pessoas físicas".

Entre os dias 21 de agosto e 9 de setembro o número de pessoas deportadas (1.482) e das que retornaram (19.952) alcançava um total de 21.434, de acordo com dados do Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas (OCHA).

A delegação da CIDH que viajou à fronteira colombo-venezuelana foi liderada pelo Comissário José de Jesús Orozco Henríquez entre os dias 10 e 12 de setembro.

O organismo lamentou que apenas Bogotá tenha permitido a visita de seus funcionários, por isso a missão só foi realizada na parte colombiana da fronteira, e criticou "a falta de resposta do governo da Venezuela respeito à solicitação".

Durante a visita, a delegação da CIDH, um organismo autônomo da Organização dos Estados Americanos (OEA), visitou a capital colombiana, assim como Cúcuta e Villa del Rosario, na região fronteiriça do departamento do Norte de Santander.

A crise entre ambos os países começou em 19 de agosto, quando Maduro ordenou o fechamento de um trecho da fronteira entre Colômbia e Venezuela com o argumento de combater o contrabando e supostos paramilitares.

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"A CIDH pôde constatar a crise humanitária na qual se encontram as pessoas deportadas e as que retornaram como consequência do temor e da situação que estavam vivendo na Venezuela", indicou o organismo em comunicado.

A entidade ressaltou que recebeu "informação preocupante sobre a forma em que são realizadas as deportações da Venezuela, o que indica que essas pessoas tiveram múltiplos direitos humanos violados e que foram submetidas a expulsões coletivas".

Entre os problemas enfrentados por esses colombianos figuram "as dificuldades de acesso a alimentos e serviços de saúde, e atos de discriminação e perseguição por autoridades, principalmente a Guarda Nacional Bolivariana, e em alguns casos por pessoas físicas".

Entre os dias 21 de agosto e 9 de setembro o número de pessoas deportadas (1.482) e das que retornaram (19.952) alcançava um total de 21.434, de acordo com dados do Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas (OCHA).

A delegação da CIDH que viajou à fronteira colombo-venezuelana foi liderada pelo Comissário José de Jesús Orozco Henríquez entre os dias 10 e 12 de setembro.

O organismo lamentou que apenas Bogotá tenha permitido a visita de seus funcionários, por isso a missão só foi realizada na parte colombiana da fronteira, e criticou "a falta de resposta do governo da Venezuela respeito à solicitação".

Durante a visita, a delegação da CIDH, um organismo autônomo da Organização dos Estados Americanos (OEA), visitou a capital colombiana, assim como Cúcuta e Villa del Rosario, na região fronteiriça do departamento do Norte de Santander.

A crise entre ambos os países começou em 19 de agosto, quando Maduro ordenou o fechamento de um trecho da fronteira entre Colômbia e Venezuela com o argumento de combater o contrabando e supostos paramilitares.

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