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Cidade do México tenta se reconstruir após terremoto

O abalo, que deixou mais de 300 mortos, deixou milhares desabrigadas, com muitas vivendo em tendas nas ruas ou em casas emergenciais

México: as equipes de resgate ainda buscam corpos soterrados (Nacho Doce/Reuters)

México: as equipes de resgate ainda buscam corpos soterrados (Nacho Doce/Reuters)

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Reuters

Publicado em 25 de setembro de 2017 às 19h51.

Cidade do México - Os conhecidos engarrafamentos da Cidade do México estavam de volta nesta segunda-feira, à medida que estabelecimentos reabriram após o mortal terremoto da semana passada, mas escolas fechadas e abrigos de pessoas sem-teto serviam como lembretes de que a vida na megalópoles ainda não voltou ao normal.

O tremor de magnitude 7,1 em 19 de setembro matou ao menos 325 pessoas e deixou milhares desabrigadas, com muitas vivendo em tendas nas ruas ou em casas emergenciais.

Outras entre as 20 milhões de pessoas que vivem na grande Cidade do México foram gradualmente voltando para suas rotinas, no entanto.

"Você não pode dizer que tudo voltou completamente a ser normal, mas nós nos sentimos mais seguros do que nos sentíamos na semana passada", disse o pesquisador de mercados Diego Sandoval, de 27 anos, de volta ao trabalho em um escritório na área de Condesa, uma das mais atingidas na cidade, enquanto estava em uma fila de uma barraca de tacos com outra dúzia de trabalhadores.

O sinal mais visível da cidade voltando à vida foi o intenso trânsito na hora do rush, após uma semana de estranha calmaria nas avenidas e estradas que cruzam a capital, conhecida por seus engarrafamentos.

"Nós abrimos hoje, colocando as coisas de volta ao ritmo. Nós estávamos fechados desde o terremoto", disse Martha Bertha Martínez, de 70 anos e que ao lado da irmã administra uma pequena mercearia em Tlalpan, um bairro no sul da cidade.

"Vida que segue", disse.

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