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Cidade argentina proíbe venda de armas durante 3 meses

Prefeito de Santa Fé, José Corral, demonstra sua preocupação com os 117 assassinatos registrados desde o início do ano

Vendas de armas: medida implica em um aumento dos requisitos exigidos para o funcionamento dos comércios vinculados com a venda de armas e munição (Getty Images/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2014 às 17h01.

Buenos Aires - As autoridades de Santa Fé, no nordeste da Argentina , proibiram a comercialização de armas e munição na cidade durante os próximos 90 dias, devido ao aumento da insegurança e do número de homicídios, 117 neste ano, informou a prefeitura nesta quarta-feira em um comunicado.

A medida excepcional, que foi tomada por votação do Conselho Municipal, implica em um aumento dos requisitos exigidos para o funcionamento dos comércios vinculados com a venda de armas e munição.

No texto, o prefeito de Santa Fé, José Corral, demonstra sua preocupação com os 117 assassinatos registrados desde o início do ano, dos quais 90 ocorreram com armas de fogo, assim como pelas 'centenas' de pessoas feridas e pela 'dramática quantidade de crianças' afetadas.

Corral se dirige à Justiça para pedir que 'esclareça as situações de sequestros de armas' e à polícia para que 'continue com o controle dos mercados ilegais'.

Segundo o estabelecido pelas autoridades, toda pessoa habilitada para a comercialização de armas e munição deverá credenciar sua inscrição no Registro de Comerciantes de Armas.

Também se modificarão os procedimentos para a habilitação dos comércios para assim 'ter a tranquilidade que as armas e as munição legais não terminem prontamente nos mercados ilegais'.

Entre outros assuntos, o prefeito ressalta a necessidade de vigiar os arsenais da Justiça e as armas legais da polícia 'para que não haja vazamentos', após os roubos sofridos pelas forças de segurança.

A insegurança é uma das maiores preocupações da sociedade argentina, que vê como os incidentes violentos se multiplicam com o aumento do narcotráfico, principalmente na província de Santa Fé.

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A medida excepcional, que foi tomada por votação do Conselho Municipal, implica em um aumento dos requisitos exigidos para o funcionamento dos comércios vinculados com a venda de armas e munição.

No texto, o prefeito de Santa Fé, José Corral, demonstra sua preocupação com os 117 assassinatos registrados desde o início do ano, dos quais 90 ocorreram com armas de fogo, assim como pelas 'centenas' de pessoas feridas e pela 'dramática quantidade de crianças' afetadas.

Corral se dirige à Justiça para pedir que 'esclareça as situações de sequestros de armas' e à polícia para que 'continue com o controle dos mercados ilegais'.

Segundo o estabelecido pelas autoridades, toda pessoa habilitada para a comercialização de armas e munição deverá credenciar sua inscrição no Registro de Comerciantes de Armas.

Também se modificarão os procedimentos para a habilitação dos comércios para assim 'ter a tranquilidade que as armas e as munição legais não terminem prontamente nos mercados ilegais'.

Entre outros assuntos, o prefeito ressalta a necessidade de vigiar os arsenais da Justiça e as armas legais da polícia 'para que não haja vazamentos', após os roubos sofridos pelas forças de segurança.

A insegurança é uma das maiores preocupações da sociedade argentina, que vê como os incidentes violentos se multiplicam com o aumento do narcotráfico, principalmente na província de Santa Fé.

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