A CIA enviou oficiais à Turquia para ajudar os rebeldes a avaliar as armas que recebem de aliados do Golfo (Saad Abobrahim/Reuters)
Da Redação
Publicado em 23 de março de 2013 às 14h09.
A Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos estaria fornecendo informações aos combatentes rebeldes na Síria para torná-los mais eficientes em sua luta contra o exército do governo de Bashar al Assad, informou neste sábado o jornal Wall Street Journal (WSJ).
Citando a ex-funcionários americanos e atuais, sob anonimato, o jornal afirma que o novo esforço da CIA reflete uma mudança na abordagem da administração, que visa a reforçar os rebeldes.
A CIA enviou oficiais à Turquia para ajudar os rebeldes a avaliar as armas que recebem de aliados do Golfo.
Mas os funcionários da CIA citaram preocupações sobre o destino de algumas armas que iriam para as mãos de islamitas, destacou o WSJ.
No Iraque, a CIA foi orientada pela Casa Branca a trabalhar com unidades antiterroristas de elite para ajudar os iraquianos a determinar o fluxo de membros da rede Al-Qaeda através da fronteira com a Síria.
Segundo o informe, o Ocidente favorece os combatentes alinhados com O Exército Livre da Síria, que apoia o grupo político Coalizão Opositora Síria.
Comandantes opositores sírios disseram que a CIA estaria trabalhando com os serviços de inteligência britânicos, franceses e jordanianos para treinar os rebeldes no emprego de vários tipos de armas.
Esta iniciativa acontece enquanto a Frente Al Nusra, o principal grupo vinculado à rede Al-Qaeda que opera na Síria, aprofunda seus laços com a liderança central da organização terrorista no Paquistão.
A nova ajuda aos rebeldes não muda a postura do governo dos Estados Unidos, contrária a adotar uma ação direta militar na Síria.