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CIA derrubou plano da Al Qaeda de atentado contra avião

A organização terrorista queria cometer atentado suicida contra avião americano

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi informado em abril do plano terrorista (©AFP / Saul Loeb)
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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2012 às 21h52.

Washington - A CIA (agência de inteligência americana) desmantelou um plano da Al Qaeda na Península Arábica (AQAP, na sigla em inglês), para cometer um atentado suicida contra um avião, informou nesta segunda-feira a Casa Branca.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi informado em abril do plano terrorista, segundo informou a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional (NSC) Caitlin Hayden, que assegurou que ''não houve perigo para o público''.

O plano incluía o uso de uma versão mais sofisticada da bomba ocultada em sua roupa íntima pelo jovem nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, que no Natal de 2009 tentou voar em um avião da rota Amsterdã-Detroit.

O FBI (polícia federal americana) analisa o explosivo que, segundo informou em comunicado, é similar a outros que foram usados previamente por esta organização para realizar ataques terroristas ''contra aviões'' e outros alvos.

Os federais indicaram que a bomba foi localizada com a ajuda de seus parceiros internacionais no exterior, sem detalhar sua procedência, e assegura que ''nunca representou uma ameaça para a segurança pública''.

O secretário de Defesa, Leon Panetta, confirmou a trama durante uma entrevista coletiva com o ministro da Defesa Chinês, Liang Guanglie, após sua reunião no Pentágono.

''O que este incidente evidencia é que este país tem que continuar vigilante contra aqueles que tentam atacá-lo'', disse Panetta, acrescentando que ''vamos fazer tudo o que for necessário para manter os Estados Unidos seguros''.

Uma fonte oficial da luta antiterrorista, que falou em condição de anonimato, indicou à ''CNN'' que a bomba encontrada era ''não metálica'' e estava fabricada para ser usada por um suicida em um avião.


Segundo o analista de terrorismo da ''CNN'', Paul Cruickshank, as autoridades estão analisando exatamente como foi feita e quais são as diferenças para a utilizada no fracassado atentado de 2009.

Cruickshank ressaltou que Umar Farouk Abdulmutallab levou o dispositivo em sua cueca em uma longa viagem, o que pode ter prejudicado seu funcionamento, e por isso os testes nesta nova bomba podem levar a entender como a Al Qaeda está melhorando suas técnicas.

O presidente Obama foi informado sobre a conspiração pelo chefe de antiterrorismo da Casa Branca, John Brennan, e recebeu relatórios periódicos de sua equipe de segurança.

A imprensa americana apontou que o grupo terrorista queria perpetrar o ataque nas datas próximas ao primeiro aniversário da morte de Osama bin Laden, que morreu no dia 1º de maio do ano passado em uma operação militar americana no Paquistão.

Obama pediu ao Departamento de Segurança Nacional e às agências de inteligência que tomassem as medidas necessárias para proteger o país deste tipo de ataques, declarou Hayden, ressaltando que este plano ''destaca a necessidade de manter a vigilância contra o terrorismo aqui e no exterior''.

O presidente americano agradeceu ao ''destacado trabalho'' e ao ''compromisso'' dos profissionais de inteligência e de luta contra o terrorismo, uma missão que requer uma ''enorme responsabilidade''.

*Atualizado às 21h49

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Washington - A CIA (agência de inteligência americana) desmantelou um plano da Al Qaeda na Península Arábica (AQAP, na sigla em inglês), para cometer um atentado suicida contra um avião, informou nesta segunda-feira a Casa Branca.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi informado em abril do plano terrorista, segundo informou a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional (NSC) Caitlin Hayden, que assegurou que ''não houve perigo para o público''.

O plano incluía o uso de uma versão mais sofisticada da bomba ocultada em sua roupa íntima pelo jovem nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, que no Natal de 2009 tentou voar em um avião da rota Amsterdã-Detroit.

O FBI (polícia federal americana) analisa o explosivo que, segundo informou em comunicado, é similar a outros que foram usados previamente por esta organização para realizar ataques terroristas ''contra aviões'' e outros alvos.

Os federais indicaram que a bomba foi localizada com a ajuda de seus parceiros internacionais no exterior, sem detalhar sua procedência, e assegura que ''nunca representou uma ameaça para a segurança pública''.

O secretário de Defesa, Leon Panetta, confirmou a trama durante uma entrevista coletiva com o ministro da Defesa Chinês, Liang Guanglie, após sua reunião no Pentágono.

''O que este incidente evidencia é que este país tem que continuar vigilante contra aqueles que tentam atacá-lo'', disse Panetta, acrescentando que ''vamos fazer tudo o que for necessário para manter os Estados Unidos seguros''.

Uma fonte oficial da luta antiterrorista, que falou em condição de anonimato, indicou à ''CNN'' que a bomba encontrada era ''não metálica'' e estava fabricada para ser usada por um suicida em um avião.


Segundo o analista de terrorismo da ''CNN'', Paul Cruickshank, as autoridades estão analisando exatamente como foi feita e quais são as diferenças para a utilizada no fracassado atentado de 2009.

Cruickshank ressaltou que Umar Farouk Abdulmutallab levou o dispositivo em sua cueca em uma longa viagem, o que pode ter prejudicado seu funcionamento, e por isso os testes nesta nova bomba podem levar a entender como a Al Qaeda está melhorando suas técnicas.

O presidente Obama foi informado sobre a conspiração pelo chefe de antiterrorismo da Casa Branca, John Brennan, e recebeu relatórios periódicos de sua equipe de segurança.

A imprensa americana apontou que o grupo terrorista queria perpetrar o ataque nas datas próximas ao primeiro aniversário da morte de Osama bin Laden, que morreu no dia 1º de maio do ano passado em uma operação militar americana no Paquistão.

Obama pediu ao Departamento de Segurança Nacional e às agências de inteligência que tomassem as medidas necessárias para proteger o país deste tipo de ataques, declarou Hayden, ressaltando que este plano ''destaca a necessidade de manter a vigilância contra o terrorismo aqui e no exterior''.

O presidente americano agradeceu ao ''destacado trabalho'' e ao ''compromisso'' dos profissionais de inteligência e de luta contra o terrorismo, uma missão que requer uma ''enorme responsabilidade''.

*Atualizado às 21h49

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