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Chinês projeta museu sustentável com membrana antipoluição

Fachada do museu será de alumínio e receberá uma membrana de dióxido de titânio, responsável por neutralizar a poluição do ar e remover a sujeira

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2012 às 11h09.

São Paulo - O projeto de um museu sustentável está em andamento na região nordeste da China. O escritório chinês 10 Design é o responsável pelo trabalho, que abrigará exposições sobre planejamento urbano e será ícone de design ambiental para região.

O prédio possui 35 mil metros quadrados e será o primeiro de sete edifícios cívicos planejados pelo governo local para estimular a arquitetura sustentável na região. Cada um deles utilizará um tipo de tecnologia sustentável diferente.

No caso do Museu do Planejamento Urbano, a inovação estará em sua fachada, que será de alumínio, e receberá uma membrana de dióxido de titânio, responsável por neutralizar a poluição do ar e remover a sujeira. Este elemento, em contato com a umidade do ar e as gotas da chuva, se comporta como se fosse um teflon (revestimento de panela) - nele a sujeira não gruda nem se acumula. Mas, a reação química entre as moléculas de água e o CO2 da atmosfera na presença do dióxido de titânio gera CO3, nitrogênio. É como se o revestimento fizesse uma espécie de fotossíntese, retirando o gás carbônico da atmosfera.

De acordo com a empresa, esta limpeza é garantida durante o dia pelo estímulo dos raios ultravioletas e à noite são alimentados por células fotovoltaicas. O revestimento evita danos à superfície e, consequentemente, diminui o custo de manutenção. Já na parte interna, foi utilizada uma camada de polímero que aumenta o isolamento térmico em 10% a 20% e ainda colabora com a prevenção de bactérias e fungos.

No museu, de oito andares, também foi instalado um sistema passivo de aquecimento e resfriamento, que minimiza as fachadas leste e oeste e impede o acesso aos ventos no lado norte. O intuito dos arquitetos do 10 design era encontrar o equilíbrio natural.

O projeto foi inspirado em elementos náuticos e procura tornar-se um símbolo de progresso e evolução tecnológica verde.O Museu do Planejamento Urbano será voltado para os principais parques da cidade.

"O novo Museu de Planejamento Urbano foi projetado paraser uma nova escultura cívica, flutuando acima do parque central do governo", diz Ted Givens, sócio do escritório. O governo espera que este primeiro projeto inspire ideias verdes e mais projetos sustentáveis ​​na cidade.

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São Paulo - O projeto de um museu sustentável está em andamento na região nordeste da China. O escritório chinês 10 Design é o responsável pelo trabalho, que abrigará exposições sobre planejamento urbano e será ícone de design ambiental para região.

O prédio possui 35 mil metros quadrados e será o primeiro de sete edifícios cívicos planejados pelo governo local para estimular a arquitetura sustentável na região. Cada um deles utilizará um tipo de tecnologia sustentável diferente.

No caso do Museu do Planejamento Urbano, a inovação estará em sua fachada, que será de alumínio, e receberá uma membrana de dióxido de titânio, responsável por neutralizar a poluição do ar e remover a sujeira. Este elemento, em contato com a umidade do ar e as gotas da chuva, se comporta como se fosse um teflon (revestimento de panela) - nele a sujeira não gruda nem se acumula. Mas, a reação química entre as moléculas de água e o CO2 da atmosfera na presença do dióxido de titânio gera CO3, nitrogênio. É como se o revestimento fizesse uma espécie de fotossíntese, retirando o gás carbônico da atmosfera.

De acordo com a empresa, esta limpeza é garantida durante o dia pelo estímulo dos raios ultravioletas e à noite são alimentados por células fotovoltaicas. O revestimento evita danos à superfície e, consequentemente, diminui o custo de manutenção. Já na parte interna, foi utilizada uma camada de polímero que aumenta o isolamento térmico em 10% a 20% e ainda colabora com a prevenção de bactérias e fungos.

No museu, de oito andares, também foi instalado um sistema passivo de aquecimento e resfriamento, que minimiza as fachadas leste e oeste e impede o acesso aos ventos no lado norte. O intuito dos arquitetos do 10 design era encontrar o equilíbrio natural.

O projeto foi inspirado em elementos náuticos e procura tornar-se um símbolo de progresso e evolução tecnológica verde.O Museu do Planejamento Urbano será voltado para os principais parques da cidade.

"O novo Museu de Planejamento Urbano foi projetado paraser uma nova escultura cívica, flutuando acima do parque central do governo", diz Ted Givens, sócio do escritório. O governo espera que este primeiro projeto inspire ideias verdes e mais projetos sustentáveis ​​na cidade.

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