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China suspende viagens turísticas individuais para Taiwan

A presidente Tsai Ing-wen se recusa a reconhecer o princípio da unidade da ilha e do continente dentro de uma única China, alega Pequim

Taiwan: Vista aérea do Centro Nacional de Artes em Kaohsiung (An Rong Xu/The New York Times)

Taiwan: Vista aérea do Centro Nacional de Artes em Kaohsiung (An Rong Xu/The New York Times)

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AFP

Publicado em 31 de julho de 2019 às 13h26.

A China proibirá seus cidadãos, a partir desta quinta-feira (1º), de fazerem viagens turísticas individuais a Taiwan, cujo partido no governo denunciou a decisão como uma manobra de "pressão política".

O Ministério da Cultura e do Turismo da China anunciou em sua página on-line, nesta quarta-feira, que suspenderá, a partir de 1º de agosto, a entrega de vistos para turistas individuais, "devido às relações atuais" entre Pequim e Taipé.

A China permitia que os habitantes de 47 cidades solicitassem vistos para viajar para Taiwan como turista individual.

As tensões aumentaram com a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen. Desde que chegou ao poder, em 2016, ela se recusa a reconhecer o princípio da unidade da ilha e do continente dentro de uma única China, como alega Pequim.

O governo chinês considera Taiwan como uma das suas províncias.

O território é governado por um regime rival que se refugiou nesta ilha após a chegada dos comunistas ao continente em 1949, no final da guerra civil chinesa.

Restringindo o turismo, Pequim parece querer atingir uma economia taiwanesa já enfraquecida e, assim, desestabilizar Tsai Ing-wen. Seu grupo político, o Partido Democrático Progressista (PDP), milita tradicionalmente pela independência da ilha.

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