China restringe prática do Ramadã em região muçulmana
Organização baseada em Munique que representa esta etnia da China, muçulmana e de língua turca, alertou para as múltiplas medidas tomadas pelo governo de Pequim
Da Redação
Publicado em 18 de junho de 2015 às 11h19.
Autoridades chinesas impuseram fortes restrições aos muçulmanos da região de Xinjiang (noroeste) para dificultar a prática do jejum do Ramadã, que começa nesta quinta-feira, denunciou uma ONG.
O Congresso Mundial Uigur, uma organização baseada em Munique que representa esta etnia da China, muçulmana e de língua turca, alertou para as múltiplas medidas tomadas pelo governo de Pequim, dirigidas principalmente contra funcionários, estudantes e docentes, para impedir as práticas religiosas associadas ao mês sagrado muçulmano.
"Durante o Ramadã, não jejuará, não participará de vigílias ou outras atividades religiosas", dizia uma nota dirigida aos funcionários em um site governamental de Xianjiang.
Os restaurantes, administrados ou não por muçulmanos, receberam a determinação de funcionar nos horários normais, segundo instruções publicadas em diversos sites governamentais, especificando que irão ocorrer inspeções para garantir a "estabilidade social".
"Proibindo o Ramadã, a China que arrancar dos uigures sua cultura muçulmana", denunciou Dilxat Rexit, porta-voz do Congresso Mundial Uigur.
O porta-voz considerou que esta provocação vai gerar brigas e maiores tensões na região.
Os membros da comunidade uigur se queixam de que seus direitos linguísticos, culturais e religiosos são pisoteados por Pequim.
As autoridades centrais chinesas optaram por uma repressão implacável contra os militantes desta etnia, classificados invariavelmente de terroristas ou separatistas.
Autoridades chinesas impuseram fortes restrições aos muçulmanos da região de Xinjiang (noroeste) para dificultar a prática do jejum do Ramadã, que começa nesta quinta-feira, denunciou uma ONG.
O Congresso Mundial Uigur, uma organização baseada em Munique que representa esta etnia da China, muçulmana e de língua turca, alertou para as múltiplas medidas tomadas pelo governo de Pequim, dirigidas principalmente contra funcionários, estudantes e docentes, para impedir as práticas religiosas associadas ao mês sagrado muçulmano.
"Durante o Ramadã, não jejuará, não participará de vigílias ou outras atividades religiosas", dizia uma nota dirigida aos funcionários em um site governamental de Xianjiang.
Os restaurantes, administrados ou não por muçulmanos, receberam a determinação de funcionar nos horários normais, segundo instruções publicadas em diversos sites governamentais, especificando que irão ocorrer inspeções para garantir a "estabilidade social".
"Proibindo o Ramadã, a China que arrancar dos uigures sua cultura muçulmana", denunciou Dilxat Rexit, porta-voz do Congresso Mundial Uigur.
O porta-voz considerou que esta provocação vai gerar brigas e maiores tensões na região.
Os membros da comunidade uigur se queixam de que seus direitos linguísticos, culturais e religiosos são pisoteados por Pequim.
As autoridades centrais chinesas optaram por uma repressão implacável contra os militantes desta etnia, classificados invariavelmente de terroristas ou separatistas.