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China renova subsídios para veículos "verdes"

Contrariamente a algumas expectativas, governo não incluiu veículos híbridos movidos a gasolina e eletricidade


	Tesla Model S: China anunciou que fornecerá até 60 mil iuanes para ompra de carro completamente elétrico à bateria e até 35 mil iuanes para um veículo híbrido plug-in
 (Divulgação)

Tesla Model S: China anunciou que fornecerá até 60 mil iuanes para ompra de carro completamente elétrico à bateria e até 35 mil iuanes para um veículo híbrido plug-in (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2013 às 14h29.

Xangai/Pequim - A China renovou subsídios para compradores privados para veículos movidos com "nova energia" ou eletricidade por mais três anos, em parte para combater a poluição do ar, mas contrariamente a algumas expectativas o governo não incluiu veículos híbridos movidos a gasolina e eletricidade.

O governo central da China anunciou nesta terça-feira que fornecerá até 60 mil iuanes (9.800 dólares) para a compra de um carro completamente elétrico à bateria (como o Tesla Model S) e até 35 mil iuanes para um veículo "quase completamente elétrico" híbrido plug-in (como o Volt da Chevrolet).

Espera-se que a política beneficie montadoras chinesas incluindo a SAIC Motor Corp e BYD Co, a empresa apoiada por Warren Buffett, mais conhecida por seus carros elétricos.

O programa, que irá até o fim de 2015, renova um programa de três anos que expirou no final do ano passado com alguns ajustes. A principal diferença foi a inclusão de veículos com células de combustível movidas a hidrogênio, pelos quais o governo disse que abateria até 500 mil iuanes.

Alguns especialistas do setor disseram que ainda há uma possibilidade de que o governo anuncie mais à frente um programa de incentivo ao consumo separado para os veículos híbridos convencionais.

A China tinha cerca de 27.800 veículos de nova energia ao final de 2012, sendo que 80 por cento deles eram ônibus, de acordo com a agência de notícias oficial Xinhua.

O país asiático adotou uma série de medidas nos últimos meses para combater a poluição, incluindo planos para ampliar os obstáculos nas vendas de carros movidos a gasolina para mais cidades, e o fechamento ou a modernização de fábricas de 1.200 empresas em Pequim.

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