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China realiza manobras militares no Mar da China Meridional

O comunicado acrescentou que se trata de um exercício militar anual para criar um exército "capaz de lutar e ganhar guerras"

Exército chinês: o exercício militar anual pretende criar um exército "capaz de lutar e ganhar guerras" (Andy Wong/AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2015 às 10h10.

Pequim - A marinha chinesa informou nesta sexta-feira que realizou manobras militares no Mar da China Meridional, onde ficam ilhas disputadas por vários países, e onde os Estados Unidos enviaram uma embarcação de guerra e dois bombardeiros nas últimas semanas.

A simulação, focada em exercícios antissubmarino, que utilizou destróieres, fragatas, helicópteros navais e novos submarinos, aconteceu em "certas águas" do Mar da China Meridional e foi dirigida da base de treinamento de Sanya, na ilha chinesa de Hainan, informou a marina.

A marinha chinesa não detalhou o lugar exato e a data dos exercícios, anunciados um dia depois do fim da cúpula do Fórum de Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico (Apec), realizado em Manila, nas Filipinas, onde o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, falou sobre as disputas marítimas regionais, o que foi criticado por Pequim.

O comunicado acrescentou que se trata de um exercício militar anual que responde à ordem do presidente da China, Xi Jinping, de criar um exército "capaz de lutar e ganhar guerras", e que a simulação, realizada por três frotas, "melhorou vigorosamente" as capacidades de combate antissubmarinas da marinha.

O governo chinês já havia criticado hoje a "interferência" dos Estados Unidos e do Japão nas disputas territoriais que a China mantém com seus vizinhos no Mar da China Meridional.

Barack Obama apoiou nesse encontro a posição das Filipinas, de submeter a disputa sobre as ilhas Spratly (Nansha, em chinês), a um litígio internacional, o que a China não aceita.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, apoiou a presença de navios e aviões militares americanos na região. Os EUA enviaram mês passado um destróier às águas próximas ao arquipélago disputado e há oito dias dois bombardeiros B52 americanos sobrevoaram a região.

"Nos opomos às ações de grandes países que ameaçam a segurança de outros e promovem a militarização regional sob o nome de liberdade de navegação", assinalou o porta-voz chinês Hong Lei.

As tensões marítimas devem ser um dos assuntos que centrarão a atenção da reunião de líderes da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), que começa amanhã em Kuala Lumpur e que contarão com a presença de Obama e do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang.

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Pequim - A marinha chinesa informou nesta sexta-feira que realizou manobras militares no Mar da China Meridional, onde ficam ilhas disputadas por vários países, e onde os Estados Unidos enviaram uma embarcação de guerra e dois bombardeiros nas últimas semanas.

A simulação, focada em exercícios antissubmarino, que utilizou destróieres, fragatas, helicópteros navais e novos submarinos, aconteceu em "certas águas" do Mar da China Meridional e foi dirigida da base de treinamento de Sanya, na ilha chinesa de Hainan, informou a marina.

A marinha chinesa não detalhou o lugar exato e a data dos exercícios, anunciados um dia depois do fim da cúpula do Fórum de Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico (Apec), realizado em Manila, nas Filipinas, onde o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, falou sobre as disputas marítimas regionais, o que foi criticado por Pequim.

O comunicado acrescentou que se trata de um exercício militar anual que responde à ordem do presidente da China, Xi Jinping, de criar um exército "capaz de lutar e ganhar guerras", e que a simulação, realizada por três frotas, "melhorou vigorosamente" as capacidades de combate antissubmarinas da marinha.

O governo chinês já havia criticado hoje a "interferência" dos Estados Unidos e do Japão nas disputas territoriais que a China mantém com seus vizinhos no Mar da China Meridional.

Barack Obama apoiou nesse encontro a posição das Filipinas, de submeter a disputa sobre as ilhas Spratly (Nansha, em chinês), a um litígio internacional, o que a China não aceita.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, apoiou a presença de navios e aviões militares americanos na região. Os EUA enviaram mês passado um destróier às águas próximas ao arquipélago disputado e há oito dias dois bombardeiros B52 americanos sobrevoaram a região.

"Nos opomos às ações de grandes países que ameaçam a segurança de outros e promovem a militarização regional sob o nome de liberdade de navegação", assinalou o porta-voz chinês Hong Lei.

As tensões marítimas devem ser um dos assuntos que centrarão a atenção da reunião de líderes da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), que começa amanhã em Kuala Lumpur e que contarão com a presença de Obama e do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang.

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