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China protesta por visita americana a Taiwan após eleições

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China pediu aos Estados Unidos que "vigiem suas palavras e ações"

Taiwan: "Os EUA devem evitar interferir nos assuntos internos da China e trabalhar mais para relações bilaterais" (Olivia Harris / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2016 às 11h00.

Pequim/Taipé - O governo da China protestou nesta segunda-feira pela visita de William Burns, ex-subsecretário de Estado dos EUA, a Taiwan , o primeiro enviado de um país estrangeiro a se reunir com a nova presidente eleita do país, Tsai Ing-wen, de orientação independentista e líder da oposição a Pequim.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hong Lei, disse em entrevista coletiva que o governo do país expressou sua preocupação pela viagem e pediu aos Estados Unidos que "vigiem suas palavras e ações".

"Os EUA devem evitar interferir nos assuntos internos da China e trabalhar mais para relações bilaterais", destacou o porta-voz.

Burns, que chegou a Taiwan no domingo, se reuniu hoje com Tsai Ing-wen, do Partido Democrata Progressista (PDP), em um encontro qualificado como rotineiro por Washington.

"Como se fez em eleições presidenciais anteriores, o governo dos EUA pediu a ex-funcionários do alto escalão que viajem para Taiwan a título privado", expressou o Instituto Americano em Taiwan em nota.

A presidente eleita de Taiwan disse que seu governo espera manter estreitas relações com os EUA, impulsionando a cooperação bilateral, especialmente nos campos econômicos e industrial.

Burns parabenizou Tsai por sua vitória nas eleições do último sábado e também ao PDP, por conseguir maioria absoluta no parlamento.

Além disso, o enviado disse que os "EUA esperam uma transição sem problemas ao novo governo, com maior cooperação e intercâmbios", acrescentou no comunicado.

A viagem de Burns quase coincide com a que será realizada pelo atual subsecretário de Estado, Antony Blinken, que estará em Pequim nas próximas quarta e quinta-feira.

Já o titular da pasta, John Kerry, ira à China no dia 27 de janeiro.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China reiterou hoje que a postura do país com relação a Taiwan não muda com os resultados das eleições e que Pequim segue "se opondo a qualquer atividade independentista".

"Só há uma China no mundo, e Taiwan pertence a essa China", frisou Hong.

Tsai e o PDP ganharam por grande maioria o pleito presidencial e legislativo do último sábado, pondo fim a oito anos de presidência de Ma Jing-yeou, do Partido Kuomintang, e a mais de seis décadas de controle desse grupo político no parlamento.

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O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hong Lei, disse em entrevista coletiva que o governo do país expressou sua preocupação pela viagem e pediu aos Estados Unidos que "vigiem suas palavras e ações".

"Os EUA devem evitar interferir nos assuntos internos da China e trabalhar mais para relações bilaterais", destacou o porta-voz.

Burns, que chegou a Taiwan no domingo, se reuniu hoje com Tsai Ing-wen, do Partido Democrata Progressista (PDP), em um encontro qualificado como rotineiro por Washington.

"Como se fez em eleições presidenciais anteriores, o governo dos EUA pediu a ex-funcionários do alto escalão que viajem para Taiwan a título privado", expressou o Instituto Americano em Taiwan em nota.

A presidente eleita de Taiwan disse que seu governo espera manter estreitas relações com os EUA, impulsionando a cooperação bilateral, especialmente nos campos econômicos e industrial.

Burns parabenizou Tsai por sua vitória nas eleições do último sábado e também ao PDP, por conseguir maioria absoluta no parlamento.

Além disso, o enviado disse que os "EUA esperam uma transição sem problemas ao novo governo, com maior cooperação e intercâmbios", acrescentou no comunicado.

A viagem de Burns quase coincide com a que será realizada pelo atual subsecretário de Estado, Antony Blinken, que estará em Pequim nas próximas quarta e quinta-feira.

Já o titular da pasta, John Kerry, ira à China no dia 27 de janeiro.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China reiterou hoje que a postura do país com relação a Taiwan não muda com os resultados das eleições e que Pequim segue "se opondo a qualquer atividade independentista".

"Só há uma China no mundo, e Taiwan pertence a essa China", frisou Hong.

Tsai e o PDP ganharam por grande maioria o pleito presidencial e legislativo do último sábado, pondo fim a oito anos de presidência de Ma Jing-yeou, do Partido Kuomintang, e a mais de seis décadas de controle desse grupo político no parlamento.

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