China proíbe reuniões políticas em 21 destinos turísticos
A proibição faz parte da campanha pró-austeridade e contra o desperdício oficial
Da Redação
Publicado em 2 de maio de 2015 às 12h00.
Pequim - O principal órgão anticorrupção do regime comunista chinês publicou uma lista de 21 famosos destinos turísticos do país nos quais a partir de agora estará proibida a realização de conferências e reuniões de altos cargos, como parte da campanha pró-austeridade e contra o desperdício oficial.
A lista, que pode ser consultada no site oficial da Comissão Central para Inspeção e Disciplina do Partido Comunista, inclui lugares tão conhecidos como a Grande Muralha, os arredores do Buda Gigante de Leshan e as tropicais praias de Sanya, no sul do país.
Também aparecem montes sagrados e conhecidos por sua pitoresca beleza, como a Montanha Amarela (Huangshan) e a de Lushan, famosa porque foi palco de um plenário do Partido Comunista da China e porque era um dos lugares de descanso favoritos para o fundador do regime, Mao Tsé-tung.
Segundo a nota das autoridades anticorrupção, todos os órgãos do Partido Comunista a todos os níveis, dos Parlamentos, da Liga de Juventude Comunista e de muitos outros órgãos administrativos têm a partir de agora vetada a entrada nestes lugares na hora de organizar eventos.
A medida se soma a uma longa série de limitações na despesa dos altos cargos públicos que também incluíram reduções nas viagens oficiais, proibições de dar ou receber presentes, e veto à supressão de grandes recepções ou banquetes.
Estes cortes, unidos à ampla perseguição contra altos cargos corruptos -raro é o dia no qual não aparece um novo escândalo de fraude entre funcionários governamentais- buscam combater o que segundo Pequim é o principal motivo de descontentamento social no país.
Dentro desta campanha, foi lançada recentemente uma série de anúncios de desenhos encorajados dirigida aos altos cargos chineses, na qual se ensina sobre como evitar cair na corrupção e o desperdício.
Em cinco episódios de dois minutos, ensina que deve haver austeridade nas bodas, funerais e aniversário de políticos ou de seus parentes, e que devem ser evitadas atividades de prazer em viagens de trabalho, entre outros conselhos.
As medidas anticorrupção, por outro lado, tiveram como efeito secundário a redução do negócio em alguns importantes setores da economia chinesa, como o turístico, o comércio de produtos de luxo e os restaurantes caros.
Pequim - O principal órgão anticorrupção do regime comunista chinês publicou uma lista de 21 famosos destinos turísticos do país nos quais a partir de agora estará proibida a realização de conferências e reuniões de altos cargos, como parte da campanha pró-austeridade e contra o desperdício oficial.
A lista, que pode ser consultada no site oficial da Comissão Central para Inspeção e Disciplina do Partido Comunista, inclui lugares tão conhecidos como a Grande Muralha, os arredores do Buda Gigante de Leshan e as tropicais praias de Sanya, no sul do país.
Também aparecem montes sagrados e conhecidos por sua pitoresca beleza, como a Montanha Amarela (Huangshan) e a de Lushan, famosa porque foi palco de um plenário do Partido Comunista da China e porque era um dos lugares de descanso favoritos para o fundador do regime, Mao Tsé-tung.
Segundo a nota das autoridades anticorrupção, todos os órgãos do Partido Comunista a todos os níveis, dos Parlamentos, da Liga de Juventude Comunista e de muitos outros órgãos administrativos têm a partir de agora vetada a entrada nestes lugares na hora de organizar eventos.
A medida se soma a uma longa série de limitações na despesa dos altos cargos públicos que também incluíram reduções nas viagens oficiais, proibições de dar ou receber presentes, e veto à supressão de grandes recepções ou banquetes.
Estes cortes, unidos à ampla perseguição contra altos cargos corruptos -raro é o dia no qual não aparece um novo escândalo de fraude entre funcionários governamentais- buscam combater o que segundo Pequim é o principal motivo de descontentamento social no país.
Dentro desta campanha, foi lançada recentemente uma série de anúncios de desenhos encorajados dirigida aos altos cargos chineses, na qual se ensina sobre como evitar cair na corrupção e o desperdício.
Em cinco episódios de dois minutos, ensina que deve haver austeridade nas bodas, funerais e aniversário de políticos ou de seus parentes, e que devem ser evitadas atividades de prazer em viagens de trabalho, entre outros conselhos.
As medidas anticorrupção, por outro lado, tiveram como efeito secundário a redução do negócio em alguns importantes setores da economia chinesa, como o turístico, o comércio de produtos de luxo e os restaurantes caros.