Exame Logo

China pede cesar-fogo no Sudão do Sul

Maior investidor no setor petrolífero do país pediu um cessar-fogo imediato no mais novo Estado do mundo

Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, discursa em uma conferencia de imprensa com o ministro etíope em Adis-Abeba, na Etiópia (Tiksa Negeri/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2014 às 17h15.

Adis-Abeba/Cartum - A China , maior investidor no setor petrolífero do Sudão do Sul, pediu nesta segunda-feira um cessar-fogo imediato no país, o mais novo Estado do mundo, enquanto negociadores do governo e dos insurgentes discutiam sobre o alcance das conversações de paz destinadas a pôr fim a três semanas de combates.

O ministro de Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse que o governo chinês está profundamente preocupado com a instabilidade no Sudão do Sul, que causou a morte de mais de mil pessoas e forçou o governo a reduzir a produção de petróleo em cerca de 20 por cento.

O Sudão, que também tem interesse econômico na produção de petróleo de seu vizinho do sul, afirmou que o governo sul-sudanês discutiu o envio de uma força conjunta para fazer a segurança de seus poços petrolíferos durante uma visita do presidente sudanês, Omar al-Bashir.

"A posição da China com relação à atual situação no Sudão do Sul é muito clara", disse Wang a repórteres em Adis-Abeba, capital da Etiópia, onde estão sendo realizadas as conversações de paz. "Em primeiro lugar, nós pedimos uma imediata cessação das hostilidades e da violência." Três semanas de combates, iniciados na capital e geralmente com base em etnias, contrapõem as forças do governo do presidente Salva Kiir a rebeldes leais ao ex-vice-presidente Riek Machar.

As conversações começaram formalmente no sábado na Etiópia, mas os delegados de ambos os lados ainda não se reuniram para negociações diretas.

Veja também

Adis-Abeba/Cartum - A China , maior investidor no setor petrolífero do Sudão do Sul, pediu nesta segunda-feira um cessar-fogo imediato no país, o mais novo Estado do mundo, enquanto negociadores do governo e dos insurgentes discutiam sobre o alcance das conversações de paz destinadas a pôr fim a três semanas de combates.

O ministro de Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse que o governo chinês está profundamente preocupado com a instabilidade no Sudão do Sul, que causou a morte de mais de mil pessoas e forçou o governo a reduzir a produção de petróleo em cerca de 20 por cento.

O Sudão, que também tem interesse econômico na produção de petróleo de seu vizinho do sul, afirmou que o governo sul-sudanês discutiu o envio de uma força conjunta para fazer a segurança de seus poços petrolíferos durante uma visita do presidente sudanês, Omar al-Bashir.

"A posição da China com relação à atual situação no Sudão do Sul é muito clara", disse Wang a repórteres em Adis-Abeba, capital da Etiópia, onde estão sendo realizadas as conversações de paz. "Em primeiro lugar, nós pedimos uma imediata cessação das hostilidades e da violência." Três semanas de combates, iniciados na capital e geralmente com base em etnias, contrapõem as forças do governo do presidente Salva Kiir a rebeldes leais ao ex-vice-presidente Riek Machar.

As conversações começaram formalmente no sábado na Etiópia, mas os delegados de ambos os lados ainda não se reuniram para negociações diretas.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaÁsiaChinaGuerrasSudão

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame