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China manda governos punirem usinas siderúrgicas poluidoras

Em busca de melhorar a qualidade do ar, o ministério de Meio Ambiente ordenou que duas importantes regiões produtoras de aço tomem medidas mais duras

Mulher cobre o rosto para se proteger da poluição enquanto anda de bicicleta: Treze de 15 empresas fiscalizadas em Linyi violaram leis ambientais (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 2 de março de 2015 às 14h18.

Xangai - O ministério de Meio Ambiente da China ordenou que governos locais em duas importantes regiões produtoras de aço tomem medidas mais duras contra usinas poluidoras , como parte de esforços do país para melhora da qualidade do ar.

Fiscais do ministério convocaram prefeitos das cidades de Linyi, na província de Shangong, no leste do país, e de Chengde, na província de Hebei, no norte chinês, para cobrar medidas contra as usinas que violaram leis ambientais, disse o ministério.

"Temos que implementar completamente a lei (...) fechar estas empresas que não tomaram qualquer medida de proteção ambiental e que não têm equipamentos de proteção ambiental", disse Gao Zhenning, representante do ministério, ao canal estatal CCTV.

Treze de 15 empresas fiscalizadas em Linyi violaram leis ambientais. A maior parte são usinas de aço e carvão coque, com algumas tendo fornecido dados ambientais falsos.

A China colocou em vigor uma nova legislação ambiental a partir deste ano e agora pode impor multas ilimitadas e mesmo penas de prisão a autoridades do país que não entrarem em conformidade com os novos padrões.

O ministério já usou seus poderes ampliados para cobrar medidas dos governos de províncias como Hebei, convocando autoridades locais para explicarem porque falharam em cumprir com as diretrizes emergenciais de combate à poluição durante um importante fórum internacional realizado em Pequim, em novembro.

As siderúrgicas chinesas, que já enfrentam dificuldades geradas por persistentes preços baixos de aço, excesso de capacidade e desaceleração econômica, estão pagando atualmente cerca de 160 iuans (26 dólares) por tonelada de aço para cumprirem as diretrizes ambientais.

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"Temos que implementar completamente a lei (...) fechar estas empresas que não tomaram qualquer medida de proteção ambiental e que não têm equipamentos de proteção ambiental", disse Gao Zhenning, representante do ministério, ao canal estatal CCTV.

Treze de 15 empresas fiscalizadas em Linyi violaram leis ambientais. A maior parte são usinas de aço e carvão coque, com algumas tendo fornecido dados ambientais falsos.

A China colocou em vigor uma nova legislação ambiental a partir deste ano e agora pode impor multas ilimitadas e mesmo penas de prisão a autoridades do país que não entrarem em conformidade com os novos padrões.

O ministério já usou seus poderes ampliados para cobrar medidas dos governos de províncias como Hebei, convocando autoridades locais para explicarem porque falharam em cumprir com as diretrizes emergenciais de combate à poluição durante um importante fórum internacional realizado em Pequim, em novembro.

As siderúrgicas chinesas, que já enfrentam dificuldades geradas por persistentes preços baixos de aço, excesso de capacidade e desaceleração econômica, estão pagando atualmente cerca de 160 iuans (26 dólares) por tonelada de aço para cumprirem as diretrizes ambientais.

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