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China fechará 10 mil fábricas para menor poluição em desfile

As medidas para o desfile militar também incluem o fechamento temporário de centrais térmicas e a paralisação dos trabalhos em 9 mil obras


	Poluição em Pequim, China: a produção de várias companhias deverá ser interrompida e algumas aproveitarão o período para realizar trabalhos de manutenção
 (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

Poluição em Pequim, China: a produção de várias companhias deverá ser interrompida e algumas aproveitarão o período para realizar trabalhos de manutenção (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2015 às 14h02.

Pequim - As autoridades chinesas anunciaram nesta segunda-feira que fecharão ou obrigarão mais de 10 mil fábricas a reduzir a produção para diminuir a poluição perante o desfile militar que será realizado em Pequim no próximo dia 3 para comemorar os 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial.

As medidas divulgadas através da agência oficial "Xinhua", e que também incluem o fechamento temporário de centrais térmicas e a paralisação dos trabalhos em 9 mil obras, se somam às restrições ao tráfego anunciadas há alguns dias.

Em reunião liderada pelo ministro do Meio Ambiente, Chen Jining, as autoridades acertaram aplicar estas medidas às cidades de Pequim e Tianjin, assim como na região autônoma da Mongólia Interior e nas províncias de Hebei, Shanxi, Shandong e Henan, uma vasta extensão territorial ao redor da capital que cobre o norte, centro e leste do país.

Entre 28 de agosto e 4 de setembro, a produção de várias companhias deverá ser interrompida e algumas aproveitarão o período para realizar trabalhos de manutenção, acrescentaram as autoridades.

Conforme os cálculos oficiais, estas medidas permitirão reduzir a poluição em cerca de 40% em Pequim e 30% nas demais regiões, por isso as autoridades consideram que ainda existirá o risco do céu da capital chinesa não estar totalmente limpo no dia do desfile.

Outros preparativos para o evento de 3 de setembro, declarado feriado nacional, incluem desde restaurações em monumentos como a Cidade Proibida, por onde os militares passarão, até fechamentos parciais de aeroportos e linhas de metrô.

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