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China fala em rompimento com Coreia do Norte

A declaração serve como último aviso antes de um teste nuclear que deve ser efetuado em breve

Fotografias de lançamentos de foguetes em exposição na embaixada da Coreia do Norte em Pequim (AFP/ Mark Ralston)
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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2013 às 20h15.

Pequim - A imprensa oficial chinesa falou, nesta quarta-feira, pela primeira vez, em um possível "rompimento" das relações entre Pequim e a aliada Coreia do Norte .

A declaração serve como último aviso antes de um teste nuclear que deve ser efetuado em breve.

Pequim e Pyongyang "deveriam compartilhar as mesmas preocupações quanto à possibilidade de um rompimento das relações, o que não traria benefício algum à Coreia do Norte", escreveu em editorial o Global Times, jornal do grupo do Jornal do Povo, órgão do Partido Comunista Chinês (PCC).

"Se a Coreia do Norte quer realizar um terceiro teste nuclear, apesar dos esforços para dissuadí-la, ela deve pagar caro por isso. A ajuda que o país recebe da China deverá ser reduzida", ressaltou ainda o jornal, cujos editoriais refletem os pontos de vista de quase todo o estado chinês.

É a primeira vez que a imprensa oficial utiliza o termo "rompimento" das relações entre os dois países desde um primeiro editorial do mesmo jornal no dia 25 de janeiro, que já ameaçava uma possível redução da ajuda chinesa ao aliado. Nos bastidores, este editorial foi considerado "histórico" por diplomatas americanos que trabalham no caso norte-coreano.


"Pyongyang é importante para a China, mas não ao ponto que faça Pequim abandonar seus princípios", disse o jornal com o título: "A China não deve temer os conflitos com a Coreia do Norte".

Os chineses "querem a manutenção da amizade sino-norte-coreana, mas Pyongyang tem que fazer o mesmo", escreveu o jornal, que adverte que "a Coreia do Norte não deve se enganar sobre a China", que "colocará suas relações com Pyongyang abaixo de seus interesses estratégicos".

O editorial do Global Times é o mesmo na versão em inglês, destinada à comunidade internacional, e na versão chinesa.

Oficialmente, Pequim se contentou até o momento em tranquilizar todas as partes. Um novo teste nuclear norte-coreano seria o terceiro, após as tentativas de 2006 e 2009. Na época, o país já sofria sanções votadas pela ONU depois de três lançamentos de foguetes.

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Pequim - A imprensa oficial chinesa falou, nesta quarta-feira, pela primeira vez, em um possível "rompimento" das relações entre Pequim e a aliada Coreia do Norte .

A declaração serve como último aviso antes de um teste nuclear que deve ser efetuado em breve.

Pequim e Pyongyang "deveriam compartilhar as mesmas preocupações quanto à possibilidade de um rompimento das relações, o que não traria benefício algum à Coreia do Norte", escreveu em editorial o Global Times, jornal do grupo do Jornal do Povo, órgão do Partido Comunista Chinês (PCC).

"Se a Coreia do Norte quer realizar um terceiro teste nuclear, apesar dos esforços para dissuadí-la, ela deve pagar caro por isso. A ajuda que o país recebe da China deverá ser reduzida", ressaltou ainda o jornal, cujos editoriais refletem os pontos de vista de quase todo o estado chinês.

É a primeira vez que a imprensa oficial utiliza o termo "rompimento" das relações entre os dois países desde um primeiro editorial do mesmo jornal no dia 25 de janeiro, que já ameaçava uma possível redução da ajuda chinesa ao aliado. Nos bastidores, este editorial foi considerado "histórico" por diplomatas americanos que trabalham no caso norte-coreano.


"Pyongyang é importante para a China, mas não ao ponto que faça Pequim abandonar seus princípios", disse o jornal com o título: "A China não deve temer os conflitos com a Coreia do Norte".

Os chineses "querem a manutenção da amizade sino-norte-coreana, mas Pyongyang tem que fazer o mesmo", escreveu o jornal, que adverte que "a Coreia do Norte não deve se enganar sobre a China", que "colocará suas relações com Pyongyang abaixo de seus interesses estratégicos".

O editorial do Global Times é o mesmo na versão em inglês, destinada à comunidade internacional, e na versão chinesa.

Oficialmente, Pequim se contentou até o momento em tranquilizar todas as partes. Um novo teste nuclear norte-coreano seria o terceiro, após as tentativas de 2006 e 2009. Na época, o país já sofria sanções votadas pela ONU depois de três lançamentos de foguetes.

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