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China elevou compulsório de alguns bancos, diz jornal

Alvo foram as pequenas e médias instituições do setor financeiro

Zhou Xiaochuan, presidente do BC chinês: órgão tenta controlar oferta de crédito (Feng Li/Getty Images)

Zhou Xiaochuan, presidente do BC chinês: órgão tenta controlar oferta de crédito (Feng Li/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2011 às 08h01.

Xangai - A China pediu que alguns bancos pequenos e médios depositem mais reservas no banco central, para controlar a inflação e o agressivo crescimento econômico, informou o China Securities Journal, citando fontes. A reportagem diz que o aumento da taxa do compulsório, que entrou em vigência no começo desta semana, teve como alvo principalmente os bancos regionais.

Segundo o jornal, como as pressões inflacionárias permanecem, a China provavelmente vai manter uma posição dura em relação ao aperto monetário no primeiro trimestre deste ano. O Banco do Povo da China (PBOC, o banco central do país) vai continuar usando taxas de compulsório bancário diferenciadas para administrar o crescimento do crédito em bancos individuais.

Os bancos chineses geralmente aumentam os empréstimos no começo de cada ano, para manter ou expandir sua participação no mercado de crédito do país. O jornal afirmou que os bancos chineses forneceram mais de 1,2 trilhão de yuans (US$ 182,2 bilhões) em novos empréstimos em janeiro. No mesmo mês do ano passado, os novos empréstimos totalizaram 1,4 trilhão de yuans.

No mês passado, o China Securities Journal afirmou que o governo chinês planeja cortar os novos empréstimos em yuan em cerca de 10% neste ano. O governo também teria ordenado os bancos a limitarem o crédito em janeiro para 12% da meta para todo o ano, que é uma faixa entre 7,2 trilhões de yuans e 7,5 trilhões de yuans. Nos dois últimos anos, os bancos chineses forneceram 17 55 trilhões de yuans em empréstimos para dar suporte aos estímulos econômicos do governo.

Reduzir o crédito é uma das ferramentas do governo chinês para tentar combater a inflação. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da China subiu 4,6% em dezembro, depois de ter crescido 5,1% em novembro - a taxa de inflação mais alta em mais de dois anos. O governo deve anunciar a inflação de janeiro em torno do dia 15 deste mês. Economistas acreditam que a taxa ficará acima de 5%. As informações são da Dow Jones.

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