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China e Japão têm primeira reunião em três anos

Reunião entre o primeiro-ministro japonês e o presidente chinês aconteceu em Pequim, retomando o diálogo bilateral após anos

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe (e), e o presidente chinês, Xi Jinping (Kim Kyung-Hoon/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2014 às 08h36.

TóUma reunião entre o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe , e o presidente chinês, Xi Jinping, aconteceu nesta segunda-feira em Pequim à margem do Fórum de Cooperação Econômica Ásia Pacífico (APEC), retomando o diálogo bilateral de alto nível após anos de animosidade.

"Muitos países esperavam esta reunião entre Japão e China , e não apenas as nações asiáticas. Penso que demos um primeiro passo para melhorar as relações bilaterais", declarou Abe após o encontro, o primeiro desde dezembro de 2011.

Abe disse esperar que o encontro estabeleça o início de um "retorno a uma relação mutuamente benéfica baseada nos interesses estratégicos comuns".

O encontro aconteceu em um prédio oficial e durou quase 30 minutos.

Abe propôs a criação de um mecanismo de comunicação marítima para evitar incidentes nas ilhas em disputa entre Japão e China.

Além das disputas históricas, a nacionalização pelo Estado nipônico em 2012 de três ilhas do arquipélago Senkaku no mar da China oriental provocou o aumento da tensão. Os territórios são administrados há muito tempo pelo Japão, mas são reivindicados por Pequim com o nome de ilhas Diaoyu.

Sem esquecer as divergências territoriais, as duas maiores potências asiáticas anunciaram na sexta-feira que chegaram a um acordo para "retomar progressivamente o diálogo político, diplomático e na área da segurança".

Apesar das disputas, Abe sempre destacou a importância de manter vínculos com a potência vizinha, "para um desenvolvimento conjunto".

As relações do Japão com o países vizinhos continuam marcadas pela recordação das atrocidades atribuídas às tropas imperiais durante a ocupação parcial da China (1931-1945) e a colonização da península coreana (1910-1945).

As visitas frequentes de parlamentares e ministros japoneses ao santuário Yasukuni de Tóquio, um local de culto criticado por Pequim e Seul, que o consideram um símbolo do passado militarista nipônico, servem apenas para aumentar a tensão.

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TóUma reunião entre o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe , e o presidente chinês, Xi Jinping, aconteceu nesta segunda-feira em Pequim à margem do Fórum de Cooperação Econômica Ásia Pacífico (APEC), retomando o diálogo bilateral de alto nível após anos de animosidade.

"Muitos países esperavam esta reunião entre Japão e China , e não apenas as nações asiáticas. Penso que demos um primeiro passo para melhorar as relações bilaterais", declarou Abe após o encontro, o primeiro desde dezembro de 2011.

Abe disse esperar que o encontro estabeleça o início de um "retorno a uma relação mutuamente benéfica baseada nos interesses estratégicos comuns".

O encontro aconteceu em um prédio oficial e durou quase 30 minutos.

Abe propôs a criação de um mecanismo de comunicação marítima para evitar incidentes nas ilhas em disputa entre Japão e China.

Além das disputas históricas, a nacionalização pelo Estado nipônico em 2012 de três ilhas do arquipélago Senkaku no mar da China oriental provocou o aumento da tensão. Os territórios são administrados há muito tempo pelo Japão, mas são reivindicados por Pequim com o nome de ilhas Diaoyu.

Sem esquecer as divergências territoriais, as duas maiores potências asiáticas anunciaram na sexta-feira que chegaram a um acordo para "retomar progressivamente o diálogo político, diplomático e na área da segurança".

Apesar das disputas, Abe sempre destacou a importância de manter vínculos com a potência vizinha, "para um desenvolvimento conjunto".

As relações do Japão com o países vizinhos continuam marcadas pela recordação das atrocidades atribuídas às tropas imperiais durante a ocupação parcial da China (1931-1945) e a colonização da península coreana (1910-1945).

As visitas frequentes de parlamentares e ministros japoneses ao santuário Yasukuni de Tóquio, um local de culto criticado por Pequim e Seul, que o consideram um símbolo do passado militarista nipônico, servem apenas para aumentar a tensão.

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