Exame Logo

China diz que EUA não podem criticar sobre direitos humanos

Ministério das Relações Exteriores da China disse que os Estados Unidos não têm direito de confrontar outros países sobre seus históricos de direitos humanos

Hong Lei: porta-voz do ministério disse ser hipócrita que os EUA fizessem tais declarações considerando seu próprio histórico (Frederic J. Brown/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2014 às 10h36.

Pequim - O Ministério das Relações Exteriores da China disse nesta quinta-feira que os Estados Unidos não têm direito de confrontar outros países sobre seus históricos de direitos humanos, considerando que o país enfrenta problemas de racismo e maus-tratos de prisioneiros.

Tanto o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, quanto o embaixador norte-americano na China, Max Baucus, emitiram declarações na quarta-feira para marcar o Dia Internacional dos Direitos Humanos, no qual mencionaram casos como o aprisionamento do vencedor chinês do prêmio Nobel, Liu Xiaobo.

O porta-voz do ministério, Hong Lei, disse ser hipócrita que os EUA fizessem tais declarações considerando seu próprio histórico, em uma aparente referência aos recentes protestos sobre as mortes de negros desarmados pela polícia e de um relatório do Senado sobre tortura de presos após os ataques de 11 de Setembro.

“Os Estados Unidos não tinham o direito de posar como árbitros”, disse Hong em uma sessão diária com a imprensa.

China e Estados Unidos frequentemente contestam o status de direitos humanos um do outro, e, na quarta-feira, Pequim pediu para que Washington “corrigisse seu jeito” após a divulgação do relatório da tortura.

Segundo Hong, os EUA estavam ignoram os fatos sobre os grandes esforços que a China fez para melhorar os direitos humanos.  “Aconselhamos que os EUA reflitam e corrijam seus próprios problemas de direitos humanos e parem com seus ataques injustificados contra a China."

Veja também

Pequim - O Ministério das Relações Exteriores da China disse nesta quinta-feira que os Estados Unidos não têm direito de confrontar outros países sobre seus históricos de direitos humanos, considerando que o país enfrenta problemas de racismo e maus-tratos de prisioneiros.

Tanto o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, quanto o embaixador norte-americano na China, Max Baucus, emitiram declarações na quarta-feira para marcar o Dia Internacional dos Direitos Humanos, no qual mencionaram casos como o aprisionamento do vencedor chinês do prêmio Nobel, Liu Xiaobo.

O porta-voz do ministério, Hong Lei, disse ser hipócrita que os EUA fizessem tais declarações considerando seu próprio histórico, em uma aparente referência aos recentes protestos sobre as mortes de negros desarmados pela polícia e de um relatório do Senado sobre tortura de presos após os ataques de 11 de Setembro.

“Os Estados Unidos não tinham o direito de posar como árbitros”, disse Hong em uma sessão diária com a imprensa.

China e Estados Unidos frequentemente contestam o status de direitos humanos um do outro, e, na quarta-feira, Pequim pediu para que Washington “corrigisse seu jeito” após a divulgação do relatório da tortura.

Segundo Hong, os EUA estavam ignoram os fatos sobre os grandes esforços que a China fez para melhorar os direitos humanos.  “Aconselhamos que os EUA reflitam e corrijam seus próprios problemas de direitos humanos e parem com seus ataques injustificados contra a China."

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaDireitos HumanosEstados Unidos (EUA)Países ricos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame