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China critica plano dos EUA de aumentar defesa contra Coreia

Segundo China, reforço na defesa contra mísseis iriam apenas intensificar o antagonismo entre os países da península coreana

Navios da Coréia do Sul e dos Estados Unidos em um exercício militar conjunto no mar do Oeste, próximo de Seul (South Korean Navy/Divulgação/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de março de 2013 às 08h29.

Pequim - A China disse nesta segunda-feira que os planos dos EUA de reforçar a defesa contra mísseis, em resposta às provocações da Coreia do Norte, iriam apenas intensificar o antagonismo, e pediu ao governo norte-americano para agir com prudência.

"A questão antimíssil tem uma relação direta com o equilíbrio e estabilidade global e regional. Também diz respeito a interesses estratégicos mútuos entre os países", afirmou o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores chinês Hong Lei, em uma entrevista coletiva.

O secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel, anunciou na sexta-feira planos para reforçar as defesas dos EUA contra mísseis em resposta a "provocações irresponsáveis ​​e imprudentes" da Coreia do Norte, que ameaçou um ataque nuclear preventivo contra os Estados Unidos.

Hong afirmou que a China acredita que esforços para aumentar a segurança e resolver o problema da proliferação nuclear são melhor alcançados através dos meios diplomáticos.

"Ações como reforçar (defesas) antimísseis vão intensificar antagonismo e não será benéfica para encontrar uma solução para o problema", disse Hong.

"A China espera que o país em questão continue na base da paz e da estabilidade, adote uma atitude responsável e aja com prudência", acrescentou.

O Pentágono disse que os Estados Unidos haviam informado à China, vizinha da Coreia do Norte e seu aliado mais próximo, da decisão de adicionar mais interceptadores de mísseis, mas se recusou a comentar a reação do governo chinês.

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Pequim - A China disse nesta segunda-feira que os planos dos EUA de reforçar a defesa contra mísseis, em resposta às provocações da Coreia do Norte, iriam apenas intensificar o antagonismo, e pediu ao governo norte-americano para agir com prudência.

"A questão antimíssil tem uma relação direta com o equilíbrio e estabilidade global e regional. Também diz respeito a interesses estratégicos mútuos entre os países", afirmou o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores chinês Hong Lei, em uma entrevista coletiva.

O secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel, anunciou na sexta-feira planos para reforçar as defesas dos EUA contra mísseis em resposta a "provocações irresponsáveis ​​e imprudentes" da Coreia do Norte, que ameaçou um ataque nuclear preventivo contra os Estados Unidos.

Hong afirmou que a China acredita que esforços para aumentar a segurança e resolver o problema da proliferação nuclear são melhor alcançados através dos meios diplomáticos.

"Ações como reforçar (defesas) antimísseis vão intensificar antagonismo e não será benéfica para encontrar uma solução para o problema", disse Hong.

"A China espera que o país em questão continue na base da paz e da estabilidade, adote uma atitude responsável e aja com prudência", acrescentou.

O Pentágono disse que os Estados Unidos haviam informado à China, vizinha da Coreia do Norte e seu aliado mais próximo, da decisão de adicionar mais interceptadores de mísseis, mas se recusou a comentar a reação do governo chinês.

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