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Para China, crise europeia ameaça solidez econômica

Ministro das Finanças afirma que seu país e os EUA deveriam trabalhar com a comunidade internacional para manter a estabilidade

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

São Paulo - O ministro de Finanças da China, Xie Xuren, disse que seu país e os EUA precisam ter como foco a estabilidade e a recuperação da economia, que estão sendo ameaçados pela crise de confiança na dívida soberana de países periféricos da zona do euro. Os comentários foram publicados no site do Ministério das Finanças chinês, um dia antes de um diálogo estratégico e econômico entre EUA e China em Pequim.

Xie disse que seu país e os EUA deveriam trabalhar com a comunidade internacional para manter a estabilidade, para fortalecer a coordenação das políticas econômicas mundiais e para consolidar o ritmo de recuperação.

O ministro também afirma que os dois países estão em fases de desenvolvimento diferentes e que isso deve durar por muito tempo. Ele destacou que as duas nações precisam se complementar, tirando proveito de suas respectivas vantagens.

"As exportações da China para os EUA são principalmente de produtos com preços médios e baixos. A vantagem industrial norte-americana reside na produção de itens de grande valor que são amplamente necessários no mercado chinês", avaliou. "Se os EUA puderem afrouxar as restrições às exportações de produtos civis de alta tecnologia para a China, podem melhorar sua competitividade. Isso também ajudaria a equilibrar a balança comercial com a China."

Xie disse que embora uma grande parte das exportações de empresas norte-americanas com investimento direto na China tenha se transformado em superávit comercial para os chineses, uma porção significativa desse superávit foi convertida em aplicações nos títulos do Tesouro dos EUA e em outros ativos em dólar. As informações são da Dow Jones.

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