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China apoia Rússia sobre Síria em cúpula do G20

País asiático advertiu que uma intervenção militar na Síria vai prejudicar a economia mundial e elevar o preço do petróleo

Faixa da cúpula do G20: não há racha maior do que a diferença entre EUA e Rússia sobre uma possível intervenção militar na Síria para punir o presidente por um ataque com armas químicas (Alexander Demianchuk/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2013 às 08h05.

São Petesburgo - A China advertiu nesta quinta-feira que uma intervenção militar na Síria vai prejudicar a economia mundial e elevar o preço do petróleo, reforçando a tentativa do presidente russo, Vladimir Putin, de convencer o presidente dos EUA, Barack Obama, a desistir de realizar ataques aéreos.

As diferenças sobre a Síria podem ofuscar a cúpula do Grupo dos 20 países desenvolvidos e em desenvolvimento em São Petersburgo, em que líderes globais buscam estabelecer uma frente unida para o crescimento, o comércio, a transparência bancária e o combate à evasão fiscal.

O clube que corresponde a dois terços da população mundial e a 90 por cento da produção do mundo está dividido sobre questões como a turbulência nos mercados emergentes e a decisão do Federal Reserve de acabar com seu programa de estímulo à economia dos EUA.

Mas não há racha maior do que a diferença entre os EUA e a Rússia sobre uma possível intervenção militar na Síria para punir o presidente Bashar al-Assad por um ataque com armas químicas que matou centenas de pessoas em 21 de agosto.

Putin ficou isolado sobre a Síria em uma reunião do Grupo dos Oito, em junho, na última grande reunião das potências mundiais, mas agora terá o apoio da China na cúpula do G20 na antiga capital imperial da Rússia.

"Uma ação militar teria um impacto negativo sobre a economia global, especialmente sobre o preço do petróleo -- vai causar um aumento no preço do petróleo", disse o vice-ministro das Finanças da China, Zhu Guangyao, antes do início das negociações dos líderes do G20.

Como a Rússia, um dos principais fornecedores de armas à Síria, a China tem poder de veto no Conselho de Segurança da ONU. Assim, Obama não deve obter a aprovação do Conselho de Segurança para uma ação militar na Síria, mas está buscando a aprovação do Congresso dos EUA.

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São Petesburgo - A China advertiu nesta quinta-feira que uma intervenção militar na Síria vai prejudicar a economia mundial e elevar o preço do petróleo, reforçando a tentativa do presidente russo, Vladimir Putin, de convencer o presidente dos EUA, Barack Obama, a desistir de realizar ataques aéreos.

As diferenças sobre a Síria podem ofuscar a cúpula do Grupo dos 20 países desenvolvidos e em desenvolvimento em São Petersburgo, em que líderes globais buscam estabelecer uma frente unida para o crescimento, o comércio, a transparência bancária e o combate à evasão fiscal.

O clube que corresponde a dois terços da população mundial e a 90 por cento da produção do mundo está dividido sobre questões como a turbulência nos mercados emergentes e a decisão do Federal Reserve de acabar com seu programa de estímulo à economia dos EUA.

Mas não há racha maior do que a diferença entre os EUA e a Rússia sobre uma possível intervenção militar na Síria para punir o presidente Bashar al-Assad por um ataque com armas químicas que matou centenas de pessoas em 21 de agosto.

Putin ficou isolado sobre a Síria em uma reunião do Grupo dos Oito, em junho, na última grande reunião das potências mundiais, mas agora terá o apoio da China na cúpula do G20 na antiga capital imperial da Rússia.

"Uma ação militar teria um impacto negativo sobre a economia global, especialmente sobre o preço do petróleo -- vai causar um aumento no preço do petróleo", disse o vice-ministro das Finanças da China, Zhu Guangyao, antes do início das negociações dos líderes do G20.

Como a Rússia, um dos principais fornecedores de armas à Síria, a China tem poder de veto no Conselho de Segurança da ONU. Assim, Obama não deve obter a aprovação do Conselho de Segurança para uma ação militar na Síria, mas está buscando a aprovação do Congresso dos EUA.

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