China anuncia sanções a 11 americanos em medida de represália
Hong Kong está no centro da nova onda de sanções entre as duas potenciais mundiais
AFP
Publicado em 10 de agosto de 2020 às 07h42.
Última atualização em 10 de agosto de 2020 às 07h43.
A China anunciou nesta segunda-feira sanções contra 11 autoridades americanas, incluindo os senadores Marco Rubio e Ted Cruz, em represália por medidas similares aplicadas por Washington contra funcionários do governo chinês acusados de prejudicar a autonomia de Hong Kong.
"A China decidiu impor sanções a certas pessoas que se comportaram mal em determinadas questões vinculadas a Hong Kong", afirmou à imprensa o porta-voz da diplomacia chinesa, Zhao Lijian.
O diretor da ONG de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW), Kenneth Roth, está entre os alvos das sanções. Zhao não explicou a natureza das sanções.
Na decisão mais dura a respeito de Hong Kong desde que Pequim promulgou uma rígida lei de segurança neste território, Washington anunciou na sexta-feira o congelamento de todos os ativos americanos da chefe do Executivo do território semiautônomo, Carrie Lam, assim como de outros 10 altos funcionários.
A China reagiu de maneira enérgica no sábado e chamou as sanções de "bárbaras e grosseiras".