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China anuncia 1.367 casos assintomáticos de coronavírus

A nível nacional, apenas 2.004 pessoas ainda estão oficialmente enfermas pela covid-19

Pequim, na China: país, berço do novo coronavírus, parece ter freado em grande medida a epidemia (Kevin Frayer/Getty Images)

Pequim, na China: país, berço do novo coronavírus, parece ter freado em grande medida a epidemia (Kevin Frayer/Getty Images)

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AFP

Publicado em 1 de abril de 2020 às 07h06.

Última atualização em 1 de abril de 2020 às 07h17.

A China anunciou nesta quarta-feira 1.367 casos assintomáticos de coronavírus, que se somam aos 81.554 contágios registrados, ao publicar pela primeira vez o número de pessoas atualmente positivas mas sem manifestar febre e tosse características da COVID-19.

O número de assintomáticos, que deve flutuar nos próximos dias, não leva em consideração o grande número de pessoas que, justamente porque não apresentam sintomas, não são detectadas nem submetidas a exames. Os portadores saudáveis podem transmitir o vírus.

De acordo com o ministério da Saúde, nas últimas 24 horas a China registrou mais sete mortes, o que eleva o balanço oficial a 3.312.

A nível nacional, apenas 2.004 pessoas ainda estão oficialmente enfermas pela COVID-19.

O país, berço do novo coronavírus, parece ter freado em grande medida a epidemia. Sua prioridade atualmente é evitar que o retorno da doença a partir do exterior.

O ministério da Saúde reportou 36 novos casos "importados", para um total de 691 desde o início da contagem.

A China fechou temporariamente as fronteiras à maioria dos estrangeiros e reduziu drasticamente os voos internacionais. Qualquer pessoa que entra no país deve passar por 14 dias de quarentena.

Após dois meses de confinamento, a província de Hubei (centro), onde surgiu a pandemia, começou a retomar as atividades na semana passada. A capital provincial Wuhan permitirá a saída dos moradores apenas em 8 de abril.

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