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Chile ordena evacuação de 5 regiões do litoral após tremor

Ordem foi dada após terremoto de magnitude 7,6 ter atingido a cidade de Quellón, na Isla Grande de Chiloé, no sul do país

Estrada danificada após tremor: medidas valem para Biobío, La Araucanía, Los Lagos, Los Ríos e Aysén (Juan Gonzalez/Reuters)
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EFE

Publicado em 25 de dezembro de 2016 às 14h35.

Última atualização em 25 de dezembro de 2016 às 15h01.

Santiago (Chile), 25 dez (EFE).- As autoridades chilenas emitiram um alerta de tsunami e determinaram a evacuação de cinco regiões litorâneas após o terremoto de magnitude 7,6 que atingiu a cidade de Quellón, na Isla Grande de Chiloé, no sul do país.

As regiões que deverão cumprir a medida são Biobío, La Araucanía, Los Lagos, Los Ríos e Aysén, conforme explicou o diretor regional do Escritório Nacional de Emergência (Onemi) de Los Lagos, Alejandro Vergés, ao canal "TVN". Por enquanto, não há informação sobre vítimas, danos materiais ou suspensão de serviços básicos, exceto o colapso das comunicações que geralmente acontece nestes casos, pela saturação das linhas telefônicas.

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O tremor, que durou dois minutos, aconteceu às 11h22 (horário local; 12h22 em Brasília) e, de acordo com o Centro Sismológico Nacional da Universidade do Chile, o epicentro se situou 67 quilômetros ao noroeste de Melinka, na região de Aysén, e 2.053 quilômetros ao sul de Santiago.

Em entrevista coletiva, o diretor nacional da Onemi, Ricardo Toro, anunciou que nas regiões de Biobío, La Araucanía, Los Ríos y Aysén é obrigatório deixar as áreas de praia. Já em Los Lagos a população deve se dirigir a lugares situados acima dos 30 metros. A evacuação preventiva e obrigatória voltará a ser analisada mais tarde para verificar se o risco ainda persiste.

Moradores da Ilha de Chiloé disseram a jornalistas locais que foi possível sentir um forte tremor que surpreendeu todos no final da manhã de Natal.

Equipes da Defesa Civil, dos Bombeiros e dos Carabineiros se deslocaram às regiões com risco de inundação, para ajudar na saída. Além de pedir calma, as autoridades disseram que a população deve se manter informada pela imprensa e seguir as instruções recebidas. EFE

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