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Chile envia nota de protesto à Bolívia por entrada de militares armados

14 militares bolivianos foram detidos pelo Chile, após cruzarem a fronteira de modo ilegal e armados

O chanceler chileno, Alfredo Moreno: ministro cobrou medidas da Bolívia para que caso não se repita (AFP)

O chanceler chileno, Alfredo Moreno: ministro cobrou medidas da Bolívia para que caso não se repita (AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2011 às 10h59.

Santiago - O Chile enviou nesta sexta-feira uma nota de protesto à Bolívia depois que 14 militares bolivianos foram detidos durante a madrugada em uma passagem fronteiriça não habilitada no norte do país, por onde ingressaram de forma ilegal e portando armas, confirmou o chanceler chileno, Alfredo Moreno.

"Quero ser enfático ao afirmar que o Chile rejeita energicamente o fato de que militares bolivianos portanto armamento tenham cruzado a fronteira de forma ilegal. Esperamos que a Bolívia tome todas as medidas para solucionar estes fatos e evitar que eles voltem a se repetir", afirmou Moreno em uma declaração pública.

O chanceler também afirmou que este mal-estar foi expressado à Bolívia através de uma nota diplomática entregue ao cônsul-geral deste país no Chile, Ramiro de la Fuente.

Os bolivianos foram detidos quando circulavam pela área do Salar de Coipasa (2 mil km ao norte de Santiago) em duas vans, e estão presos em uma delegacia da cidade de Colchane, fronteiriça com a Bolívia, à espera que a Justiça resolva sua situação. Podem ser expulsos do país.

Os detidos garantem que patrulhavam a fronteira para evitar o trânsito de veículos roubados em áreas não habilitadas, de acordo com meios de comunicação locais.

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