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Chile diz que dará asilo a político venezuelano se receber pedido

Na quarta, Roberto Enriquez e Eduardo Vetancourt, entraram na residência do embaixador chileno em Caracas e pediram proteção de seu governo

Maduro: o vice-presidente do governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Diosdado Cabello, acusou a dupla de conspirar para derrubar o presidente (Marco Bello/Reuters)

Maduro: o vice-presidente do governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Diosdado Cabello, acusou a dupla de conspirar para derrubar o presidente (Marco Bello/Reuters)

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Reuters

Publicado em 6 de abril de 2017 às 17h34.

Santiago - O governo do Chile irá conceder asilo a um político venezuelano da oposição que atualmente está na residência de seu embaixador em Caracas se ele o pedir, informou o ministro das Relações Exteriores chileno nesta quinta-feira.

Na quarta-feira, Roberto Enriquez e Eduardo Vetancourt, membros do Partido Social Cristão (Copei), de oposição, entraram na residência do embaixador chileno em Caracas e pediram proteção de seu governo.

Mais cedo nesta semana, o vice-presidente do governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Diosdado Cabello, acusou a dupla de conspirar para derrubar o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

O Copei disse que os dois haviam sido presos por agentes da inteligência militar por acusações de "rebelião" e "traição".

"Se ele pedir asilo político, daremos a ele... é uma situação humanitária", disse o chanceler chileno, Heraldo Muñoz, em um comunicado gravado aos jornalistas.

Não ficou claro de imediato se ele se referia a Enriquez, a Vetancourt ou a ambos.

Na semana passada o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela criou polêmica ao anunciar que estava assumindo as funções da Assembleia Nacional, dominada pela oposição, uma manobra que foi parcialmente revertida mais tarde.

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