Chile deve elevar para mais de 40 mil número de vítimas da ditadura
Pelos dados anteriores, foram reconhecidas oficialmente 27.153 vítimas
Da Redação
Publicado em 19 de agosto de 2011 às 09h25.
Brasília - O governo do Chile reconheceu nessa quinta-feira (18) que deve elevar o número de vítimas da ditadura do general Augusto Pinochet (1973-1990). Pelos dados anteriores, foram reconhecidos oficialmente 27.153 – entre vítimas de tortura, desaparecidos e mortos. Porém, com os novos dados, os números devem chegar a mais de 40 mil.
A Comissão da Verdade sobre Prisão Política e Tortura no Chile, que investiga os crimes ocorridos durante a ditadura militar, entregou um relatório detalhado informando sobre mais 9.800 casos, envolvendo torturas e prisões. De acordo com o documento, há ainda 3.227 processos sobre assassinatos de pessoas.
No fim de 2009, a então presidenta do Chile, Michelle Bachelet, reativou as atividades da Comissão da Verdade. Até agora, a entidade analisou 32 mil casos, baseando-se em relatos e dados novos. A estimativa é que muitas vítimas que vivem em zonas afastadas não registraram suas denúncias por medo ou falta de informação sobre a comissão.
As organizações de direitos humanos defendem que a comissão se mantenha permanentemente em funcionamento. Um dos impactos do novo relatório diz respeito à reparação econômica para as vítimas do regime militar reconhecidas oficialmente.
Pela legislação chilena, as vítimas de abusos cometidos durante o período militar (de 1973 a 1990) têm direito a uma pensão mensal de cerca de US$ 256. Para as organizações que defendem as vítimas e suas famílias, o valor é baixo para ressarcir o dano causado, mas o reconhecimento dos abusos do regime serve de consolo às vítimas. Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.
Brasília - O governo do Chile reconheceu nessa quinta-feira (18) que deve elevar o número de vítimas da ditadura do general Augusto Pinochet (1973-1990). Pelos dados anteriores, foram reconhecidos oficialmente 27.153 – entre vítimas de tortura, desaparecidos e mortos. Porém, com os novos dados, os números devem chegar a mais de 40 mil.
A Comissão da Verdade sobre Prisão Política e Tortura no Chile, que investiga os crimes ocorridos durante a ditadura militar, entregou um relatório detalhado informando sobre mais 9.800 casos, envolvendo torturas e prisões. De acordo com o documento, há ainda 3.227 processos sobre assassinatos de pessoas.
No fim de 2009, a então presidenta do Chile, Michelle Bachelet, reativou as atividades da Comissão da Verdade. Até agora, a entidade analisou 32 mil casos, baseando-se em relatos e dados novos. A estimativa é que muitas vítimas que vivem em zonas afastadas não registraram suas denúncias por medo ou falta de informação sobre a comissão.
As organizações de direitos humanos defendem que a comissão se mantenha permanentemente em funcionamento. Um dos impactos do novo relatório diz respeito à reparação econômica para as vítimas do regime militar reconhecidas oficialmente.
Pela legislação chilena, as vítimas de abusos cometidos durante o período militar (de 1973 a 1990) têm direito a uma pensão mensal de cerca de US$ 256. Para as organizações que defendem as vítimas e suas famílias, o valor é baixo para ressarcir o dano causado, mas o reconhecimento dos abusos do regime serve de consolo às vítimas. Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.