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Chile: atividade de vulcão se estabiliza, após 11 dias

Um último relatório do Serviço Nacional de Geologia e Minas destacou que a atividade sísmica associada à erupção do Puyehue não registrou maiores mudanças

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2011 às 20h24.

Santiago - A atividade do vulcão Puyehue, no sul do Chile, não registrou maiores mudanças nas últimas horas, e era mantido o alerta vermelho, 11 dias depois de iniciada a erupção.

Um último relatório do Serviço Nacional de Geologia e Minas (Sernageomin) destacou que a atividade sísmica associada à erupção do Puyehue, que integra o Cordón Caulle, "não registrou maiores mudanças".

O informe acrescentou que a coluna eruptiva, que em seu momento de maior expansão superou os 12 km, "alcançou altitudes de até 8 km, com um aspecto muito denso, de coloração cinza escura, ligada à queda de cinzas ao seu redor, devido a colapsos de parte da coluna".

O organismo advertiu, ainda, que continua o perigo de ocorrência de cheias nos rios cujos leitos nascem do vulcão, motivadas pelas chuvas que caíram nos últimos dias na região e ao acúmulo de material liberado pelo maciço.

Ressaltou, ainda, que "é possível que volte a ocorrer um aumento da atividade eruptiva, com episódios similares aos já ocorridos ou superiores em intensidade. Portanto, se mantém o nível de alerta vulcânico em Nível 6: vermelho/erupção moderada".

O Departamento Nacional de Emergências (Onemi) manteve, no entanto, o alerta vermelho nas regiões vizinhas, uma medida vigente desde o sábado, 4 de junho, quando o vulcão entrou em erupção.

Quanto às condições meteorológicas, não eram esperadas chuvas para a tarde desta terça-feira.

Na segunda, no entanto, o diretor do Sernageomin, Enrique Valdivieso, informou à AFP que a erupção poderia parar nos próximos dias.

"Segundo o que estamos vendo, isto poderia estar resolvido e tranquilizando-se em mais uma semana", acrescentou Valdivieso, com base em informes de observação do maciço, apesar de ter advertido que erupções anteriores tiveram um comportamento variado: em 1961 se estendeu por duas semanas, enquanto que em 1921, se prolongou por dois meses.

A dispersão de cinzas do vulcão chileno provoca um caos aéreo no Cone Sul, forçando a suspensão de operações nos aeroportos de Argentina e Uruguai, e afetando o tráfego aéreo em outros países, como Austrália e Nova Zelândia.

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Santiago - A atividade do vulcão Puyehue, no sul do Chile, não registrou maiores mudanças nas últimas horas, e era mantido o alerta vermelho, 11 dias depois de iniciada a erupção.

Um último relatório do Serviço Nacional de Geologia e Minas (Sernageomin) destacou que a atividade sísmica associada à erupção do Puyehue, que integra o Cordón Caulle, "não registrou maiores mudanças".

O informe acrescentou que a coluna eruptiva, que em seu momento de maior expansão superou os 12 km, "alcançou altitudes de até 8 km, com um aspecto muito denso, de coloração cinza escura, ligada à queda de cinzas ao seu redor, devido a colapsos de parte da coluna".

O organismo advertiu, ainda, que continua o perigo de ocorrência de cheias nos rios cujos leitos nascem do vulcão, motivadas pelas chuvas que caíram nos últimos dias na região e ao acúmulo de material liberado pelo maciço.

Ressaltou, ainda, que "é possível que volte a ocorrer um aumento da atividade eruptiva, com episódios similares aos já ocorridos ou superiores em intensidade. Portanto, se mantém o nível de alerta vulcânico em Nível 6: vermelho/erupção moderada".

O Departamento Nacional de Emergências (Onemi) manteve, no entanto, o alerta vermelho nas regiões vizinhas, uma medida vigente desde o sábado, 4 de junho, quando o vulcão entrou em erupção.

Quanto às condições meteorológicas, não eram esperadas chuvas para a tarde desta terça-feira.

Na segunda, no entanto, o diretor do Sernageomin, Enrique Valdivieso, informou à AFP que a erupção poderia parar nos próximos dias.

"Segundo o que estamos vendo, isto poderia estar resolvido e tranquilizando-se em mais uma semana", acrescentou Valdivieso, com base em informes de observação do maciço, apesar de ter advertido que erupções anteriores tiveram um comportamento variado: em 1961 se estendeu por duas semanas, enquanto que em 1921, se prolongou por dois meses.

A dispersão de cinzas do vulcão chileno provoca um caos aéreo no Cone Sul, forçando a suspensão de operações nos aeroportos de Argentina e Uruguai, e afetando o tráfego aéreo em outros países, como Austrália e Nova Zelândia.

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