Argentina teria 2ª maior reserva de óleo não convencional
Segundo presidente da Chevron, segundo maior reservatório de petróleo não convencional do mundo estaria na mega reserva patagônica de Vaca Muerta
Da Redação
Publicado em 16 de maio de 2013 às 13h53.
Buenos Aires - A Argentina abrigaria o segundo maior reservatório mundial de petróleo não convencional, após os EUA, concentrado na mega reserva patagônica de Vaca Muerta, disse o presidente da Chevron para a América Latina e África, Ali Moshiri.
A Chevron assinou nesta quarta-feira um acordo com a estatal petrolífera YPF Argentina relativo às condições para que o grupo dos EUA invista até 1,5 bilhão de dólares no desenvolvimento da reserva.
"Alguns dizem que a China é o número dois, mas, na realidade, se você olhar para a geologia e o volume de petróleo não convencional, a Argentina é o segundo", disse ele durante uma coletiva de imprensa na quarta-feira, com três agências internacionais de notícias na qual o presidente da YPF, Miguel Galuccio, também participou.
Especialistas argumentam que a Argentina ocuparia o terceiro lugar na posse de petróleo não convencional depois dos Estados Unidos e China.
Um comunicado do Departamento de Energia dos EUA quantificou em cerca de 774 trilhões de pés cúbicos de gás em volume preso nas rochas de xisto de Vaca Muerta. Não há projeções disponíveis para o petróleo convencional da reserva, mas estudos preliminares indicam que cerca de 77 por cento da área seria de petróleo.
A YPF tem interesses em mais de 3 milhões de acres líquidos em Vaca Muerta, que abrange 7,4 milhões de hectares principalmente na província patagônica de Neuquén. Cálculos privados estimaram em 250 bilhões de dólares o investimento necessário para desenvolver plenamente as enormes reservas.
A exploração de Vaca Muerta está começando, e os investidores internacionais têm se mostrado relutantes em fornecer os bilhões de dólares necessários para o seu desenvolvimento por causa das dúvidas que geram as políticas intervencionistas da presidente peronista Cristina Kirshner.
Nos EUA, a exploração do gás não convencional permitiu um aumento acentuado na produção, mas a extração do petróleo deste tipo ainda está começando, como no resto do mundo.
Em contraste, na Argentina, embora inicialmente todos as observações apontavam para gás em Vaca Muerta, até agora a maioria dos poços perfurados na formação tem como objetivo a extracção de petróleo.
Segundo analistas, isso é, em grande parte devido pelo fato dos preços do gás, regulamentados pelo governo, não serem rentáveis até poucos meses atrás, quando as autoridades concordaram um preço de 7,5 dólares por milhão de btu (unidades térmicas britânicas).
"Em Vaca Muerta temos gás, gás úmido e petróleo. Acredito que vamos ser pioneiros no petróleo _ em termos de normas, práticas e tipos de desenvolvimento de petróleo não convencional na indústria", disse Galuccio.
Em seu plano estratégico, a YPF planeja para este ano dois pilotos na áreas sob modo de fábrica para perfurar 132 poços de petróleo e 14 gás natural.
Buenos Aires - A Argentina abrigaria o segundo maior reservatório mundial de petróleo não convencional, após os EUA, concentrado na mega reserva patagônica de Vaca Muerta, disse o presidente da Chevron para a América Latina e África, Ali Moshiri.
A Chevron assinou nesta quarta-feira um acordo com a estatal petrolífera YPF Argentina relativo às condições para que o grupo dos EUA invista até 1,5 bilhão de dólares no desenvolvimento da reserva.
"Alguns dizem que a China é o número dois, mas, na realidade, se você olhar para a geologia e o volume de petróleo não convencional, a Argentina é o segundo", disse ele durante uma coletiva de imprensa na quarta-feira, com três agências internacionais de notícias na qual o presidente da YPF, Miguel Galuccio, também participou.
Especialistas argumentam que a Argentina ocuparia o terceiro lugar na posse de petróleo não convencional depois dos Estados Unidos e China.
Um comunicado do Departamento de Energia dos EUA quantificou em cerca de 774 trilhões de pés cúbicos de gás em volume preso nas rochas de xisto de Vaca Muerta. Não há projeções disponíveis para o petróleo convencional da reserva, mas estudos preliminares indicam que cerca de 77 por cento da área seria de petróleo.
A YPF tem interesses em mais de 3 milhões de acres líquidos em Vaca Muerta, que abrange 7,4 milhões de hectares principalmente na província patagônica de Neuquén. Cálculos privados estimaram em 250 bilhões de dólares o investimento necessário para desenvolver plenamente as enormes reservas.
A exploração de Vaca Muerta está começando, e os investidores internacionais têm se mostrado relutantes em fornecer os bilhões de dólares necessários para o seu desenvolvimento por causa das dúvidas que geram as políticas intervencionistas da presidente peronista Cristina Kirshner.
Nos EUA, a exploração do gás não convencional permitiu um aumento acentuado na produção, mas a extração do petróleo deste tipo ainda está começando, como no resto do mundo.
Em contraste, na Argentina, embora inicialmente todos as observações apontavam para gás em Vaca Muerta, até agora a maioria dos poços perfurados na formação tem como objetivo a extracção de petróleo.
Segundo analistas, isso é, em grande parte devido pelo fato dos preços do gás, regulamentados pelo governo, não serem rentáveis até poucos meses atrás, quando as autoridades concordaram um preço de 7,5 dólares por milhão de btu (unidades térmicas britânicas).
"Em Vaca Muerta temos gás, gás úmido e petróleo. Acredito que vamos ser pioneiros no petróleo _ em termos de normas, práticas e tipos de desenvolvimento de petróleo não convencional na indústria", disse Galuccio.
Em seu plano estratégico, a YPF planeja para este ano dois pilotos na áreas sob modo de fábrica para perfurar 132 poços de petróleo e 14 gás natural.