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Chega à Síria primeiro grupo de observadores da Liga Árabe

Os observadores investigarão se o regime de Damasco está cumprindo a medida de solução à crise proposta pela organização, que estipula a suspensão da violência

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2011 às 12h41.

Cairo - O primeiro grupo de observadores da Liga Árabe chegou nesta quinta-feira à Síria por volta das 10h30 (horário de Brasília), informaram à Agência Efe fontes da organização pan-árabe, embora as autoridades sírias ainda não tenham se pronunciado a respeito.

Os observadores investigarão se o regime de Damasco está cumprindo a medida de solução à crise proposta pela Liga Árabe, que estipula a suspensão da violência, entre outros pontos.

Essa delegação, a primeira das que chegarão ao país nos próximos dias, é liderada pelo assistente da Secretaria-Geral da Liga Árabe, o egípcio Seif El Yazal, e inclui 12 juristas e especialistas em assuntos de segurança, revelou uma fonte da organização pan-árabe.

Na segunda-feira, a Síria assinou no Cairo o protocolo para o envio de observadores a seu território cuja missão é proteger os civis e comprovar se Damasco suspendeu a violência, libertou os detidos durante os protestos e retirou as forças armadas das cidades.

Os observadores enviarão suas conclusões ao grupo de contato da Liga Árabe sobre a Síria e, se for comprovado que as autoridades desse Estado violaram o conteúdo do Mapa de Caminho, uma reunião urgente dos ministros das Relações Exteriores árabes será convocada para adotar medidas contra o regime sírio.

A chegada dos observadores coincidiu com uma onda de violência na Síria, onde nesta quinta-feira morreram pelo menos 15 pessoas em diversas localidades do país, informaram os Comitês de Coordenação Local, ligados à oposição.

Até o momento, foram registradas 12 mortes na província de Homs, três em Idlib e uma em Deraa.

Desde a assinatura do protocolo, centenas de pessoas morreram em ações de repressão do regime de Bashar Al Assad, o que levou o Conselho Nacional Sírio (CNS), principal órgão da oposição, a pedir ao Conselho de Segurança da ONU que se reúna urgentemente para deter os massacres.

Mais de 5 mil pessoas morreram pela repressão na Síria, entre elas mais de 300 menores, desde o início dos protestos contra o governo em meados de março, segundo os últimos dados da ONU.

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Os observadores investigarão se o regime de Damasco está cumprindo a medida de solução à crise proposta pela Liga Árabe, que estipula a suspensão da violência, entre outros pontos.

Essa delegação, a primeira das que chegarão ao país nos próximos dias, é liderada pelo assistente da Secretaria-Geral da Liga Árabe, o egípcio Seif El Yazal, e inclui 12 juristas e especialistas em assuntos de segurança, revelou uma fonte da organização pan-árabe.

Na segunda-feira, a Síria assinou no Cairo o protocolo para o envio de observadores a seu território cuja missão é proteger os civis e comprovar se Damasco suspendeu a violência, libertou os detidos durante os protestos e retirou as forças armadas das cidades.

Os observadores enviarão suas conclusões ao grupo de contato da Liga Árabe sobre a Síria e, se for comprovado que as autoridades desse Estado violaram o conteúdo do Mapa de Caminho, uma reunião urgente dos ministros das Relações Exteriores árabes será convocada para adotar medidas contra o regime sírio.

A chegada dos observadores coincidiu com uma onda de violência na Síria, onde nesta quinta-feira morreram pelo menos 15 pessoas em diversas localidades do país, informaram os Comitês de Coordenação Local, ligados à oposição.

Até o momento, foram registradas 12 mortes na província de Homs, três em Idlib e uma em Deraa.

Desde a assinatura do protocolo, centenas de pessoas morreram em ações de repressão do regime de Bashar Al Assad, o que levou o Conselho Nacional Sírio (CNS), principal órgão da oposição, a pedir ao Conselho de Segurança da ONU que se reúna urgentemente para deter os massacres.

Mais de 5 mil pessoas morreram pela repressão na Síria, entre elas mais de 300 menores, desde o início dos protestos contra o governo em meados de março, segundo os últimos dados da ONU.

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