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Chefe militar dos EUA quer manter 13.600 soldados após 2014

Cerca de 66.000 soldados americanos estão atualmente no Afeganistão, junto a 37.000 militares da coalizão internacional e 352.000 policiais e militares afegãos


	Tropas americanos em ação no Afeganistão: mais da metade do contingente americano --34.000 homens-- deve deixar o país antes de fevereiro de 2014.
 (AFP / Tony Karumba)

Tropas americanos em ação no Afeganistão: mais da metade do contingente americano --34.000 homens-- deve deixar o país antes de fevereiro de 2014. (AFP / Tony Karumba)

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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2013 às 17h34.

Washington - O comandante das forças americanas no Oriente Médio e no sul da Ásia (Centcom), o general James Mattis, afirmou nesta terça-feira que recomendou a Washington manter 13.600 soldados americanos no Afeganistão ao fim da missão de combate da Otan, no final de 2014.

Mattis participou em uma audiência da comissão das Forças Armadas do Senado, e indicou que nenhuma decisão a este respeito foi tomada pelo presidente Barack Obama.

Os números são superiores aos habitualmente citados quanto as forças presentes no Afeganistão. Esses militares deverão conduzir missões de formação do exército afegão e antiterrorismo.

O Pentágono reconheceu em 22 de fevereiro que as discussões na Otan giravam em torno de "8.000 e 12.000 homens", incluindo os soldados americanos.

Em 2009, durante os debates internos sobre o reforço da presença militar americana no Afeganistão, o Pentágono era partidário de um envio de 40.000 soldados adicionais, enquanto o vice-presidente Joe Biden propunha um envio de apenas a metade deste número. Barack Obama decidiu finalmente fixar um reforço das tropas de seu país em 33.000 efetivos.

Cerca de 66.000 soldados americanos estão atualmente no Afeganistão, junto a 37.000 militares da coalizão internacional e 352.000 policiais e militares afegãos.

Mais da metade do contingente americano --34.000 homens-- deve deixar o país antes de fevereiro de 2014.

Uma eventual presença americana no Afeganistão após 2014 depende de um acordo de segurança bilateral entre Washington e Cabul, atualmente em negociação, que conceda imunidade judicial aos soldados americanos que permanecerem no país asiático.

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