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Chefe do Estado-Maior turco foi ameaçado por colaboradores

Eles ameaçaram com suas armas e lhe forçaram a assinar a declaração dos golpistas, segundo o canal "NTV"


	Golpe militar: Hulisi Akar passou 12 reféns durante a tentativa dos golpista de tomar o poder
 (Murad Sezer/Reuters)

Golpe militar: Hulisi Akar passou 12 reféns durante a tentativa dos golpista de tomar o poder (Murad Sezer/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2016 às 09h52.

Ancara - O chefe do Estado-Maior da Turquia, Hulisi Akar, tomado como refém durante 12 horas no marco do fracassado golpe de Estado, explicou neste domingo que foi detido e ameaçado por seus colaboradores mais próximos, informa o canal "NTV".

O general relatou ontem, em reunião a portas fechadas com os líderes dos partidos políticos no parlamento turco, que alguns de seus colaboradores o ameaçaram com suas armas e lhe forçaram a assinar a declaração dos golpistas, segundo o meio de comunicação.

Akar passou 12 horas detido na base aérea Akinci, situada perto de Ancara, antes de ser resgatado.

Segundo o general, ele foi ameaçado de ser estrangulado com um cinto, embora lhe prometeram que se assinasse uma declaração, sua vida não iria correr perigo.

Durante sua estadia na base aérea, o general não recebeu água e nem comida, garantiu.

O canal "CNNTÜRK" informa hoje que após o golpe, vários generais turcos perderam confiança em seus guardas pessoais e os substituíram por civis.

Enquanto isso, segue a incerteza sobre o destino de três importantes comandantes do Exército, da Força Aérea e da Marinha, que, apesar de oficialmente estarem a salvo, não foram vistos em público desde a tentativa golpista. 

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