Chefe da AIEA pressiona Irã por acesso a base militar
Chefe da agência de fiscalização nuclear da ONU suspeita que estejam sendo realizados testes com explosivos relevantes para o desenvolvimento de armas nucleares
Da Redação
Publicado em 4 de março de 2013 às 09h44.
Viena - O chefe da agência de fiscalização nuclear da ONU pediu ao Irã, nesta segunda-feira, que conceda acesso imediato ao complexo militar de Parchin, onde suspeita-se que estejam sendo realizados testes com explosivos relevantes para o desenvolvimento de armas nucleares .
Yukiya Amano, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), disse ao conselho da agência que ele "não podia informar nenhum progresso" nos esforços desde o início de 2012 para esclarecer preocupações sobre o programa nuclear do Irã.
AIEA, com sede em Viena, tenta há mais de um ano persuadir o Irã a cooperar com a investigação há muito tempo paralisada da agência sobre a suposta pesquisa para uma bomba atômica do Estado islâmico, que nega qualquer atividade do tipo.
Amano disse que a agência continua comprometida a se envolver com um diálogo construtivo com o Irã, mas que as negociações devem continuar com um "senso de urgência e com foco em atingir resultados concretos" logo.
A prioridade da AIEA é poder inspecionar Parchin, uma ampla instalação ao sudeste da capital Teerã, onde acredita-se que o Irã construiu uma câmara para realizar testes com explosivos, possivelmente uma década atrás. O Irã nega.
"Conceder acesso ao complexo de Parchin seria um passo positivo, que ajudaria a demonstrar a disposição do Irã a se comprometer com a agência na substância de nossas preocupações", disse Amano, de acordo com uma cópia de seu discurso.
Viena - O chefe da agência de fiscalização nuclear da ONU pediu ao Irã, nesta segunda-feira, que conceda acesso imediato ao complexo militar de Parchin, onde suspeita-se que estejam sendo realizados testes com explosivos relevantes para o desenvolvimento de armas nucleares .
Yukiya Amano, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), disse ao conselho da agência que ele "não podia informar nenhum progresso" nos esforços desde o início de 2012 para esclarecer preocupações sobre o programa nuclear do Irã.
AIEA, com sede em Viena, tenta há mais de um ano persuadir o Irã a cooperar com a investigação há muito tempo paralisada da agência sobre a suposta pesquisa para uma bomba atômica do Estado islâmico, que nega qualquer atividade do tipo.
Amano disse que a agência continua comprometida a se envolver com um diálogo construtivo com o Irã, mas que as negociações devem continuar com um "senso de urgência e com foco em atingir resultados concretos" logo.
A prioridade da AIEA é poder inspecionar Parchin, uma ampla instalação ao sudeste da capital Teerã, onde acredita-se que o Irã construiu uma câmara para realizar testes com explosivos, possivelmente uma década atrás. O Irã nega.
"Conceder acesso ao complexo de Parchin seria um passo positivo, que ajudaria a demonstrar a disposição do Irã a se comprometer com a agência na substância de nossas preocupações", disse Amano, de acordo com uma cópia de seu discurso.