Mundo

"Chávez representa mudança e esperança", diz Oliver Stone

Stone mantém uma estreita relação com Chávez e, em 2009, dirigiu o documentário sobre a América Latina "South of the Border"


	Oliver Stone: "A maioria do povo se beneficiou com Chávez e as condições de vida melhoraram durante esses anos", afirmou o diretor
 (Getty Images)

Oliver Stone: "A maioria do povo se beneficiou com Chávez e as condições de vida melhoraram durante esses anos", afirmou o diretor (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2013 às 19h09.

Washington - O cineasta americano Oliver Stone saiu em defesa de Hugo Chávez, nesta sexta-feira, e afirmou à cadeia "CNN" que o político venezuelano representa para seu país "a esperança e a mudança", como representou Barack Obama nas eleições de 2008 para os Estados Unidos.

Stone mantém uma estreita relação com Chávez e, em 2009, dirigiu o documentário sobre a América Latina "South of the Border", no qual retrata o dirigente venezuelano de maneira próxima e positiva.

No meio da incerteza sobre o estado de saúde do líder e sob a incógnita se poderá ou não assumir um quarto mandato de presidente em 10 de janeiro, Stone se mostrou convencido que, se finalmente houver novas eleições, o PSUV, partido de Chávez, voltaria a ganhar.

"A maioria do povo se beneficiou com Chávez e as condições de vida melhoraram durante esses anos", afirmou o diretor, que definiu o dirigente como "uma figura nacional que mudou a Venezuela para sempre".

Além disso, Stone expressou sua "absoluta confiança" no vice-presidente Nicolás Maduro, que assumiu as funções presidenciais durante a ausência de Chávez.

O veterano cineasta também aproveitou para voltar a criticar o papel que os EUA desempenharam com relação à Venezuela durante os últimos anos, como já fez em seu documentário, e criticou que o país sul-americano tenha virado "um inimigo regional" e que os grandes meio de imprensa americanos tenham "ignorado a revolução social" na América Latina.

Junto a Stone, outras destacadas vozes dos EUA também acreditam em um "triunfo do continuísmo" na Venezuela caso de Chávez não permaneça no poder, como é o caso do co-diretor do progressista instituto de pesquisas "Center for Economic and Policy Research", Mark Weisbrot.

Em artigo publicado nesta sexta-feira no jornal ""The New York Times"", Weisbrot atribui aos sucessivos Governos de Chávez "a redução da pobreza pela metade,a redução da extrema pobreza a 70% e ter garantido pela primera vez o acesso à saúde e à educação para milhões de pessoas", o que, em seu julgamento, asseguraria ao PSUV a vitória em uma hipotética eleição sem Chávez.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaHugo ChávezPolíticosVenezuela

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia