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Chávez reconhece Kadafi como único governante da Líbia

"É uma nova estratégia do imperialismo: pôr os povos para brigar como cachorros" justificou o presidente venezuelano

Hugo Chávez já defendeu o governo de Kadafi (AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2011 às 16h25.

Caracas - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse nesta terça-feira que reconhece o Governo de Muammar Kadafi como "o único" na Líbia, após admitir o aparente triunfo da "estratégia imperialista" de promover nesse país o que classificou como "guerra de cachorros".

"É uma nova estratégia do imperialismo: pôr os povos para brigar como cachorros (...); armar aqui, armar ali e depois bombardear e tomar esse país", afirmou Chávez em um discurso televisionado.

O venezuelano atribuiu essa expressão "um pouco dura, mas correta" a um teórico francês do qual não deu mais detalhes.

"Levaram a Líbia a uma guerra civil; armaram a guerra de cachorros introduzindo armas e mercenários, e isso deve ser denunciado", acrescentou.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, "já disse que colaborarão economicamente com o novo Governo líbio, que, certamente, nós não reconhecemos", considerou.

"Nós reconhecemos a um só Governo: o de Muammar Kadafi" à frente de um país ao qual "saqueiam as reservas internacionais e o petróleo", destacou Chávez.

O venezuelano ressaltou que o que acontece na Líbia é "um desconhecimento dos mais elementares princípios do direito internacional", o que, segundo sua opinião, "retrocede o mundo à época das cavernas".

"Há alguns loucos, alguns dementes, dizendo: 'Chávez é igual a Kadafi e, portanto, Venezuela é igual à Líbia', mas essa fórmula aqui não funcionou, nem funcionará; nem para o império gringo nem para seus lacaios", continuou.

No domingo passado, em um ato religioso realizado para pedir por sua recuperação do câncer, Chávez condenou "o massacre" cometido na Líbia.

"Que Deus impeça a violência na Venezuela e o imperialismo dos EUA e seus aliados da Europa não repitam na Venezuela o massacre que perpetram na Líbia com a intenção de se apoderar de suas riquezas petrolíferas", declarou.

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"É uma nova estratégia do imperialismo: pôr os povos para brigar como cachorros (...); armar aqui, armar ali e depois bombardear e tomar esse país", afirmou Chávez em um discurso televisionado.

O venezuelano atribuiu essa expressão "um pouco dura, mas correta" a um teórico francês do qual não deu mais detalhes.

"Levaram a Líbia a uma guerra civil; armaram a guerra de cachorros introduzindo armas e mercenários, e isso deve ser denunciado", acrescentou.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, "já disse que colaborarão economicamente com o novo Governo líbio, que, certamente, nós não reconhecemos", considerou.

"Nós reconhecemos a um só Governo: o de Muammar Kadafi" à frente de um país ao qual "saqueiam as reservas internacionais e o petróleo", destacou Chávez.

O venezuelano ressaltou que o que acontece na Líbia é "um desconhecimento dos mais elementares princípios do direito internacional", o que, segundo sua opinião, "retrocede o mundo à época das cavernas".

"Há alguns loucos, alguns dementes, dizendo: 'Chávez é igual a Kadafi e, portanto, Venezuela é igual à Líbia', mas essa fórmula aqui não funcionou, nem funcionará; nem para o império gringo nem para seus lacaios", continuou.

No domingo passado, em um ato religioso realizado para pedir por sua recuperação do câncer, Chávez condenou "o massacre" cometido na Líbia.

"Que Deus impeça a violência na Venezuela e o imperialismo dos EUA e seus aliados da Europa não repitam na Venezuela o massacre que perpetram na Líbia com a intenção de se apoderar de suas riquezas petrolíferas", declarou.

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