Chanceleres da Unasul discutem situação da Venezuela
Dilma disse que problemas do país não serão discutidos pelos presidentes, mas serão tema de reunião amanhã, entre ministros da União de Nações Sul-Americanas
Da Redação
Publicado em 11 de março de 2014 às 13h29.
Valparaíso - Doze chefes de Estado da América Latina e do Caribe assistiram hoje (11), na cidade de Valparaíso, onde funciona o Congresso chileno, à posse de Michelle Bachelet , que assumiu pela segunda vez a Presidência do Chile. Antes da cerimônia, Bachelet teve uma reunião bilateral com a presidente Dilma Rousseff .
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que também tinha encontro marcado, cancelou, de última hora, a viagem por causa da crise em seu país.
Em entrevista, Dilma disse que a situação da Venezuela não será discutida pelos presidentes, que estão comemorando a posse de Bachelet, mas vai ser tema de reunião amanhã (12), em Santiago, dos chanceleres da União de Nações Sul-Americanas ( Unasul ).
"Os presidentes determinaram a seus ministros de Relações Exteriores que façam uma reunião e criem uma comissão que pode, inclusive, ser de todos os países da região", disse Dilma. Segunda ela, a comissão pode servir para ajudar a construir "um ambiente de acordo, consenso, estabilidade na Venezuela".
Dilma disse que a posição do Brasil é defender "a manutenção da ordem democrática" e citou como exemplo a reação brasileira à crise paraguaia de 2012, desencadeada pela destituição do então presidente Fernando Lugo. Os governos brasileiro, argentino e uruguaio suspenderam o Paraguai do Mercosul - o bloco regional que passou a ser integrado também pela Venezuela.
"Houve um momento de stress que hoje foi perfeitamente superado", disse ela.
A ausência de Maduro na posse de Bachelet aliviou a tensão na coligação que apoia o novo governo. A ala mais conservadora, representada pela Democracia Cristã, responsabiliza Maduro pela violência que tomou conta do país e resultou na morte de mais de 20 pessoas, entre elas uma estudante chilena.
No outro extremo, o Partido Comunista chileno defende Maduro, alegando que ele foi vítima de um complô da direita para derrubar o governo. A crise foi desencadeada há quase um mês, por protestos contra a inflação e o desabastecimento.
Valparaíso - Doze chefes de Estado da América Latina e do Caribe assistiram hoje (11), na cidade de Valparaíso, onde funciona o Congresso chileno, à posse de Michelle Bachelet , que assumiu pela segunda vez a Presidência do Chile. Antes da cerimônia, Bachelet teve uma reunião bilateral com a presidente Dilma Rousseff .
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que também tinha encontro marcado, cancelou, de última hora, a viagem por causa da crise em seu país.
Em entrevista, Dilma disse que a situação da Venezuela não será discutida pelos presidentes, que estão comemorando a posse de Bachelet, mas vai ser tema de reunião amanhã (12), em Santiago, dos chanceleres da União de Nações Sul-Americanas ( Unasul ).
"Os presidentes determinaram a seus ministros de Relações Exteriores que façam uma reunião e criem uma comissão que pode, inclusive, ser de todos os países da região", disse Dilma. Segunda ela, a comissão pode servir para ajudar a construir "um ambiente de acordo, consenso, estabilidade na Venezuela".
Dilma disse que a posição do Brasil é defender "a manutenção da ordem democrática" e citou como exemplo a reação brasileira à crise paraguaia de 2012, desencadeada pela destituição do então presidente Fernando Lugo. Os governos brasileiro, argentino e uruguaio suspenderam o Paraguai do Mercosul - o bloco regional que passou a ser integrado também pela Venezuela.
"Houve um momento de stress que hoje foi perfeitamente superado", disse ela.
A ausência de Maduro na posse de Bachelet aliviou a tensão na coligação que apoia o novo governo. A ala mais conservadora, representada pela Democracia Cristã, responsabiliza Maduro pela violência que tomou conta do país e resultou na morte de mais de 20 pessoas, entre elas uma estudante chilena.
No outro extremo, o Partido Comunista chileno defende Maduro, alegando que ele foi vítima de um complô da direita para derrubar o governo. A crise foi desencadeada há quase um mês, por protestos contra a inflação e o desabastecimento.