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Chanceler libanês se nega a expulsar embaixador sírio

A coalizão opositora Forças de 14 de Março defendeu ontem a expulsão do diplomata sírio

Rebelde do Exército Livre da Síria com uma bateria anti-aérea em Alepo: Mansur rejeitou recentemente o pedido do presidente do país, Michel Suleiman  (Goran Tomasevic/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2012 às 19h33.

Beirute - O ministro libanês das Relações Exteriores, Adnan Mansur, rejeitou nesta quinta-feira expulsar o embaixador da Síria em Beirute pela suposta implicação do governo de Bashar al Assad em atentados no Líbano, ao considerar que isso violaria regras diplomáticas.

''Seguimos normas e elas não serão violadas. O governo não vê nenhum motivo convincente para expulsar o representante sírio e retirar o embaixador do Líbano na Síria'', afirmou Mansur em declarações publicadas hoje no jornal ''al-Jumhuriya''.

A coalizão opositora Forças de 14 de Março defendeu ontem a expulsão do diplomata sírio, argumentando que a legação se transformou em ''um centro de operações para sequestros e atentados no Líbano''.

Mansur rejeitou recentemente o pedido do presidente do país, Michel Suleiman, de apresentar uma queixa contra a Síria após o descobrimento de uma trama que pretendia cometer atentados e semear a violência sectária no país.

O plano foi descoberto após a detenção, em 9 de agosto, do ex-ministro e ex-deputado libanês Michel Samaha, que confessou ter recebido ordens do general Ali Mamluk, chefe da Segurança síria, para preparar atentados contra personalidades políticas e religiosas libanesas.

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''Seguimos normas e elas não serão violadas. O governo não vê nenhum motivo convincente para expulsar o representante sírio e retirar o embaixador do Líbano na Síria'', afirmou Mansur em declarações publicadas hoje no jornal ''al-Jumhuriya''.

A coalizão opositora Forças de 14 de Março defendeu ontem a expulsão do diplomata sírio, argumentando que a legação se transformou em ''um centro de operações para sequestros e atentados no Líbano''.

Mansur rejeitou recentemente o pedido do presidente do país, Michel Suleiman, de apresentar uma queixa contra a Síria após o descobrimento de uma trama que pretendia cometer atentados e semear a violência sectária no país.

O plano foi descoberto após a detenção, em 9 de agosto, do ex-ministro e ex-deputado libanês Michel Samaha, que confessou ter recebido ordens do general Ali Mamluk, chefe da Segurança síria, para preparar atentados contra personalidades políticas e religiosas libanesas.

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