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Chanceler britânico anuncia extensão de negociações com Irã

O ministro das Relações Exteriores britânico anunciou que negociações sobre programa nuclear iraniano serão mantidas até a metade do ano que vem

Chanceler britânico, Philip Hammond, durante entrevista coletiva (Heinz-Peter Bader/Reuters)

Chanceler britânico, Philip Hammond, durante entrevista coletiva (Heinz-Peter Bader/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2014 às 12h56.

Viena - O ministro das Relações Exteriores britânico Philip Hammond, anunciou nesta segunda-feira que as negociações sobre o programa nuclear iraniano serão mantidas até 30 de junho de 2015.

"Não foi possível obter um acordo na data limite" desta segunda à noite, reconheceu Hammond.

O ministro britânico destacou que o Irã será beneficiado com um desbloqueio de bens de cerca de 700 milhões de dólares por mês enquanto as negociações forem mantidas.

Pouco antes, um diplomata ocidental e uma fonte iraniana haviam indicado que haveria um prolongamento até 1º de julho de 2015.

Após o anúncio da extensão das negociações, a imprensa iraniana divulgou que o presidente do Irã, Hassan Rohani, fará um discurso transmitido pela televisão estatal ainda nesta segunda-feira às 18h00 GMT (16h00 de Brasília).

A decisão de prosseguir com as conversas foi revelada no momento em que o ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohamad Javad Zarif, e seus colegas do grupo "5+1" - o americano John Kerry, o chinês Wang Yi, o francês Laurent Fabius, o britânico Philip Hammond, o russo Serguei Lavrov e o alemão Frank-Walter Steinmeier - estavam reunidos, pela primeira vez desde o começo deste último ciclo de negociações iniciado em 18 de novembro.

Isso significa que uma solução política completa ainda não foi encontrada para a questão, objeto de fortes tensões há 12 anos entre o Irã e as grandes potências.

As potências e Israel, grande inimigo do Irã, acreditam que a República Islâmica planeja produzir uma bomba atômica, sob o pretexto desenvolver um programa nuclear com fins pacíficos. Teerã nega a acusação.

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