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Cerco do exército sírio à cidade de Madaya completa 174 dias

Segundo a ONG, pelo menos 23 pessoas morreram neste período pela desnutrição ou pela explosão de minas plantadas em Madaya

Madaya: na cidade de 40 mil moradores, há 1,2 mil doentes crônicos, além de 300 menores que sofrem com desnutrição (Jamal Saidi / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2016 às 10h39.

Cairo - Os civis da cidade síria de Madaya, na fronteira com o Líbano , continuam sofrendo o cerco imposto pelas forças do regime sírio e pelo grupo xiita libanês Hezbollah, que nesta segunda-feira completa 174 dias, denunciou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Segundo a ONG, pelo menos 23 pessoas morreram neste período pela desnutrição ou pela explosão de minas plantadas em Madaya e seus arredores, ou pelo disparo de franco-atiradores quando tentavam conseguir comida ou colher qualquer alimento nos campos.

Na cidade de 40 mil moradores, há 1,2 mil doentes crônicos, além de 300 menores que sofrem com desnutrição e outras doenças devido à grande escassez de alimentos, água e remédios, pelo bloqueio das tropas de Damasco e seus aliados.

O Observatório denunciou que as forças governamentais plantaram centenas de minas nos arredores de Madaya, além de levantar barreiras com arame farpado para evitar a entrada ou a saída de qualquer pessoa ou de bens da cidade assediada.

O preço do arroz e do açúcar chegou aos US$ 90 o quilo, e os preços de todos os alimentos estão disparados devido à falta de provisões, garantiu o Observatório.

Além disso, a fonte explicou que as forças do regime sírio e do Hezbollah recrudesceram o cerco em torno de Madaya como forma de pressão sobre as facções radicais islâmicos que mantêm bloqueadas as povoações de maioria xiita de Fua e Kefraya, na província de Idlib (norte da Síria), onde permanecem cerca de 5 mil homens leais a Damasco.

Em Madaya residem cerca de 20 mil deslocados procedentes da próxima cidade de Al Zabadani, que é desde o começo de julho palco de uma ofensiva conjunta do regime sírio e do Hezbollah para recuperar o controle da cidade em mãos dos rebeldes sírios.

A Cruz Vermelha conseguiu entregar ajuda humanitária em todas estas povoações assediadas em outubro.

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Segundo a ONG, pelo menos 23 pessoas morreram neste período pela desnutrição ou pela explosão de minas plantadas em Madaya e seus arredores, ou pelo disparo de franco-atiradores quando tentavam conseguir comida ou colher qualquer alimento nos campos.

Na cidade de 40 mil moradores, há 1,2 mil doentes crônicos, além de 300 menores que sofrem com desnutrição e outras doenças devido à grande escassez de alimentos, água e remédios, pelo bloqueio das tropas de Damasco e seus aliados.

O Observatório denunciou que as forças governamentais plantaram centenas de minas nos arredores de Madaya, além de levantar barreiras com arame farpado para evitar a entrada ou a saída de qualquer pessoa ou de bens da cidade assediada.

O preço do arroz e do açúcar chegou aos US$ 90 o quilo, e os preços de todos os alimentos estão disparados devido à falta de provisões, garantiu o Observatório.

Além disso, a fonte explicou que as forças do regime sírio e do Hezbollah recrudesceram o cerco em torno de Madaya como forma de pressão sobre as facções radicais islâmicos que mantêm bloqueadas as povoações de maioria xiita de Fua e Kefraya, na província de Idlib (norte da Síria), onde permanecem cerca de 5 mil homens leais a Damasco.

Em Madaya residem cerca de 20 mil deslocados procedentes da próxima cidade de Al Zabadani, que é desde o começo de julho palco de uma ofensiva conjunta do regime sírio e do Hezbollah para recuperar o controle da cidade em mãos dos rebeldes sírios.

A Cruz Vermelha conseguiu entregar ajuda humanitária em todas estas povoações assediadas em outubro.

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