População da América Latina pode aumentar 25% até 2061
Os países que mais aumentarão sua população em termos proporcionais serão Guatemala , Belize, Bolívia e Equador
Da Redação
Publicado em 8 de outubro de 2015 às 07h43.
Cidade do México - O número de habitantes da América Latina e do Caribe crescerá 25% e passará dos 635 milhões atuais para um pico de 793 milhões em 2061, quando se espera que a população maior de 65 anos supere os menores de 20, informou nesta quarta-feira a Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe (Cepal).
Durante a 2ª Conferência sobre População e Desenvolvimento da América Latina e do Caribe, que acontece entre os dias 6 e 9 de outubro na Cidade do México, Dirk Jaspers, diretor do Centro Latino-americano e Caribenho de Demografia (Celade), a divisão de população da Cepal, apresentou o contexto sociodemográfico regional.
Diante de representantes de governos, organizações internacionais e da sociedade civil presentes ao encontro, Jaspers indicou que, de acordo com as projeções, a população da região será de 793 milhões em 2061, quando alcançará seu nível máximo, para depois decrescer.
Segundo Jaspers, continuam sendo preocupantes os elevados níveis de mortalidade materna e de fecundidade adolescente na região.
Contudo, o especialista assinalou que houve sim uma diminuição da fecundidade em geral e da mortalidade infantil, assim como um aumento da expectativa de vida, o que ajuda na mudança da estrutura etária da população.
Neste século, os países que mais aumentarão sua população em termos proporcionais serão Guatemala (de 16 milhões em 2015 para 34 milhões em 2100), Belize (de 359 mil em 2015 para 677 mil em 2096), Bolívia (de 11 milhões em 2015 para 18 milhões em 2091) e Equador (de 16 milhões em 2015 para 25 milhões em 2081).
Quanto à estrutura etária, Jaspers indicou que em 2025 o grupo de população em idade produtiva, de 20 a 64 anos, alcançará seu máximo em termos percentuais e representará quase 60% do total.
O diretor do Celade também indicou que o consumo da população de 65 anos ou mais será, pela primeira vez, superior ao dos menores de 20 anos por volta de 2030 em Cuba e Chile, e por volta de 2045 em Colômbia, Brasil e México.
Em relação à migração, os países que têm a maior proporção de população vivendo fora de seu território são Guiana, Jamaica, Trinidad e Tobago e El Salvador, enquanto, no lado oposto, se encontram Brasil, Bahamas, Suriname e Argentina.
Durante a abertura do encontro na terça-feira, a secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena, afirmou que é "muito importante" ver qual será a estrutura demográfica da população no futuro para poder implementar medidas no presente que previnam as "novas necessidades e riscos".
O encontro é organizado pela Cepal, junto com o governo mexicano e com o apoio do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA, sigla em inglês).
Cidade do México - O número de habitantes da América Latina e do Caribe crescerá 25% e passará dos 635 milhões atuais para um pico de 793 milhões em 2061, quando se espera que a população maior de 65 anos supere os menores de 20, informou nesta quarta-feira a Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe (Cepal).
Durante a 2ª Conferência sobre População e Desenvolvimento da América Latina e do Caribe, que acontece entre os dias 6 e 9 de outubro na Cidade do México, Dirk Jaspers, diretor do Centro Latino-americano e Caribenho de Demografia (Celade), a divisão de população da Cepal, apresentou o contexto sociodemográfico regional.
Diante de representantes de governos, organizações internacionais e da sociedade civil presentes ao encontro, Jaspers indicou que, de acordo com as projeções, a população da região será de 793 milhões em 2061, quando alcançará seu nível máximo, para depois decrescer.
Segundo Jaspers, continuam sendo preocupantes os elevados níveis de mortalidade materna e de fecundidade adolescente na região.
Contudo, o especialista assinalou que houve sim uma diminuição da fecundidade em geral e da mortalidade infantil, assim como um aumento da expectativa de vida, o que ajuda na mudança da estrutura etária da população.
Neste século, os países que mais aumentarão sua população em termos proporcionais serão Guatemala (de 16 milhões em 2015 para 34 milhões em 2100), Belize (de 359 mil em 2015 para 677 mil em 2096), Bolívia (de 11 milhões em 2015 para 18 milhões em 2091) e Equador (de 16 milhões em 2015 para 25 milhões em 2081).
Quanto à estrutura etária, Jaspers indicou que em 2025 o grupo de população em idade produtiva, de 20 a 64 anos, alcançará seu máximo em termos percentuais e representará quase 60% do total.
O diretor do Celade também indicou que o consumo da população de 65 anos ou mais será, pela primeira vez, superior ao dos menores de 20 anos por volta de 2030 em Cuba e Chile, e por volta de 2045 em Colômbia, Brasil e México.
Em relação à migração, os países que têm a maior proporção de população vivendo fora de seu território são Guiana, Jamaica, Trinidad e Tobago e El Salvador, enquanto, no lado oposto, se encontram Brasil, Bahamas, Suriname e Argentina.
Durante a abertura do encontro na terça-feira, a secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena, afirmou que é "muito importante" ver qual será a estrutura demográfica da população no futuro para poder implementar medidas no presente que previnam as "novas necessidades e riscos".
O encontro é organizado pela Cepal, junto com o governo mexicano e com o apoio do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA, sigla em inglês).