Causas de apagão na Venezuela serão investigadas
A Venezuela se restabelece de um blecaute de quase uma hora de duração na noite dessa segunda
Da Redação
Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 18h28.
Bogotá – A Venezuela se restabelece “pouco a pouco” de um blecaute de quase uma hora de duração na noite dessa segunda-feira (2). A informação foi dada pelo ministro de Energia Elétrica , Jesse Chacón, em entrevista divulgada pela emissora estatal Venezuelana de Televisão (VTV).
Segundo ele, por volta de 21h (23h30 no horário brasileiro de verão), o serviço já havia sido totalmente normalizado na capital, Caracas. A falta de energia atingiu dez dos 23 estados venezuelanos e foi causada por um distúrbio na Estação La Arenosa.
“Vamos investigar as causas desse apagão até as últimas consequências, para descobrir o que o provocou e o que fez com que fossem disparados os sistemas de alerta na maior parte do país”, explicou Chacón.
Ele ponderou, no entanto, que ainda é “prematuro” fazer algum julgamento sobre as causas do blecaute. “Mesmo assim, comunicamos o ocorrido aos organismos de segurança do Estado”, acrescentou.
Mais cedo porém, o próprio presidente, Nicolás Maduro, havia levantado “suspeitas” sobre a falha, ocorrida poucos minutos depois de ele ter terminado um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão.
“Estou em Miraflores [Palácio do Governo] com minha equipe, observando esse estranho apagão, que começou no mesmo lugar em que houve a última sabotagem. Por isso, peço ao povo, alerta. Nada nem ninguém deterá nossa ofensiva para proteger o país da guerra econômica da burguesia”, postou em sua conta no Twitter.
A sabotagem à qual Maduro se referiu diz respeito à suspeita que recaiu sobre outro blecaute ocorrido em setembro, na mesma estação em que houve a falha nessa segunda-feira.
Os problemas de energia elétrica são recorrentes e o país passa por uma crise econômica, que o governo tem enfrentado com maior rigor e controle, especialmente sobre o câmbio e o comércio.
Na última sexta-feira (29), Nicolás Maduro anunciou novas medidas, mais rigorosas, para combater a crise econômica e a especulação financeira e, desde o último sábado, o governo intensificou a fiscalização e prometeu prender os comerciantes que não respeitarem os preços estipulados para vendas no varejo.
Além de enfrentar situação econômica delicada, a Venezuela também viverá um importante momento político, com eleições municipais marcadas para o próximo domingo (8). Esta semana ocorrem os últimos comícios dos candidatos que apoiam Maduro, ou do líder da oposição e governador do estado de Miranda, Henrique Capriles. Ao longo de toda a campanha, ele faz uma maratona por vários estados buscando ampliar sua base de apoio, do mesmo modo que os aliados de Maduro.
Com a tensão política acirrada na semana anterior às eleições, outros ministros do governo pediram calma à população após a falha no sistema elétrico. O ministro de Transporte, Haiman El Troudi, disse na VTV que o sistema subterrâneo de metrô já estava operando sem nenhuma anormalidade após as 21h.
Do mesmo modo, o ministro de Ciência e Tecnologia, Manuel Fernández, disse que os servidores de internet conectados em rede nacional não foram afetados. Segundo ele, o serviço móvel celular sofreu poucas falhas. Somente 40 das 600 bases distribuídas pelo país foram afetadas, com problemas “pequenos”.
Nas redes sociais, no entanto, internautas reclamaram dos transtornos sofridos com a falta de energia, como falhas nos serviços de internet, telefonia e no fornecimento de energia em geral.
Bogotá – A Venezuela se restabelece “pouco a pouco” de um blecaute de quase uma hora de duração na noite dessa segunda-feira (2). A informação foi dada pelo ministro de Energia Elétrica , Jesse Chacón, em entrevista divulgada pela emissora estatal Venezuelana de Televisão (VTV).
Segundo ele, por volta de 21h (23h30 no horário brasileiro de verão), o serviço já havia sido totalmente normalizado na capital, Caracas. A falta de energia atingiu dez dos 23 estados venezuelanos e foi causada por um distúrbio na Estação La Arenosa.
“Vamos investigar as causas desse apagão até as últimas consequências, para descobrir o que o provocou e o que fez com que fossem disparados os sistemas de alerta na maior parte do país”, explicou Chacón.
Ele ponderou, no entanto, que ainda é “prematuro” fazer algum julgamento sobre as causas do blecaute. “Mesmo assim, comunicamos o ocorrido aos organismos de segurança do Estado”, acrescentou.
Mais cedo porém, o próprio presidente, Nicolás Maduro, havia levantado “suspeitas” sobre a falha, ocorrida poucos minutos depois de ele ter terminado um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão.
“Estou em Miraflores [Palácio do Governo] com minha equipe, observando esse estranho apagão, que começou no mesmo lugar em que houve a última sabotagem. Por isso, peço ao povo, alerta. Nada nem ninguém deterá nossa ofensiva para proteger o país da guerra econômica da burguesia”, postou em sua conta no Twitter.
A sabotagem à qual Maduro se referiu diz respeito à suspeita que recaiu sobre outro blecaute ocorrido em setembro, na mesma estação em que houve a falha nessa segunda-feira.
Os problemas de energia elétrica são recorrentes e o país passa por uma crise econômica, que o governo tem enfrentado com maior rigor e controle, especialmente sobre o câmbio e o comércio.
Na última sexta-feira (29), Nicolás Maduro anunciou novas medidas, mais rigorosas, para combater a crise econômica e a especulação financeira e, desde o último sábado, o governo intensificou a fiscalização e prometeu prender os comerciantes que não respeitarem os preços estipulados para vendas no varejo.
Além de enfrentar situação econômica delicada, a Venezuela também viverá um importante momento político, com eleições municipais marcadas para o próximo domingo (8). Esta semana ocorrem os últimos comícios dos candidatos que apoiam Maduro, ou do líder da oposição e governador do estado de Miranda, Henrique Capriles. Ao longo de toda a campanha, ele faz uma maratona por vários estados buscando ampliar sua base de apoio, do mesmo modo que os aliados de Maduro.
Com a tensão política acirrada na semana anterior às eleições, outros ministros do governo pediram calma à população após a falha no sistema elétrico. O ministro de Transporte, Haiman El Troudi, disse na VTV que o sistema subterrâneo de metrô já estava operando sem nenhuma anormalidade após as 21h.
Do mesmo modo, o ministro de Ciência e Tecnologia, Manuel Fernández, disse que os servidores de internet conectados em rede nacional não foram afetados. Segundo ele, o serviço móvel celular sofreu poucas falhas. Somente 40 das 600 bases distribuídas pelo país foram afetadas, com problemas “pequenos”.
Nas redes sociais, no entanto, internautas reclamaram dos transtornos sofridos com a falta de energia, como falhas nos serviços de internet, telefonia e no fornecimento de energia em geral.