Católicos não devem tentar converter judeus, diz Vaticano
Católicos não devem tentar converter judeus e devem trabalhar com eles para combater o antissemitismo, afirmou o Vaticano
Da Redação
Publicado em 10 de dezembro de 2015 às 20h06.
Cidade do Vaticano - Católicos não devem tentar converter judeus e devem trabalhar com eles para combater o antissemitismo, afirmou o Vaticano nesta quinta-feira num importante documento que afasta a Igreja ainda mais das relações tensas do passado.
Essa foi a mais recente ação relacionada a um grupo de temas, como direitos gays e segundo casamento, feita pelo Vaticano ou pelo papa Francisco , mostrando um desejo de ter mais compaixão, ser mais aberto e se distanciar das tradições arraigadas.
No passado, por exemplo, orações católicas denunciavam judeus por não acreditarem em Jesus. Judeus também acusam o papado na Segunda Guerra Mundial de fazer vista grossa diante do Holocausto, algo que o Vaticano nega.
O novo documento da Comissão de Relações Religiosas com Judeus do Vaticano enfatizou os ensinamentos recentes do Vaticano de que as duas religiões são interligadas e que Deus nunca anulou o seu pacto com o povo judaico.
"A Igreja é assim obrigada a ver a evangelização (espalhar o cristianismo) para judeus, que acreditam em um só Deus, de uma maneira diferente do que para pessoas de outras religiões e visões de mundo", declarou o documento.
Ele também disse que católicos devem ser particularmente sensíveis sobre o significado para os judeus do Shoah, termo em hebraico para o Holocausto, e prometeu "fazer todo o possível com os nossos amigos judeus para repelir tendências antissemitas".
"Um cristão não pode ser nunca um antissemita, especialmente por causa das raízes judaicas do cristianismo", afirma o documento.
Cidade do Vaticano - Católicos não devem tentar converter judeus e devem trabalhar com eles para combater o antissemitismo, afirmou o Vaticano nesta quinta-feira num importante documento que afasta a Igreja ainda mais das relações tensas do passado.
Essa foi a mais recente ação relacionada a um grupo de temas, como direitos gays e segundo casamento, feita pelo Vaticano ou pelo papa Francisco , mostrando um desejo de ter mais compaixão, ser mais aberto e se distanciar das tradições arraigadas.
No passado, por exemplo, orações católicas denunciavam judeus por não acreditarem em Jesus. Judeus também acusam o papado na Segunda Guerra Mundial de fazer vista grossa diante do Holocausto, algo que o Vaticano nega.
O novo documento da Comissão de Relações Religiosas com Judeus do Vaticano enfatizou os ensinamentos recentes do Vaticano de que as duas religiões são interligadas e que Deus nunca anulou o seu pacto com o povo judaico.
"A Igreja é assim obrigada a ver a evangelização (espalhar o cristianismo) para judeus, que acreditam em um só Deus, de uma maneira diferente do que para pessoas de outras religiões e visões de mundo", declarou o documento.
Ele também disse que católicos devem ser particularmente sensíveis sobre o significado para os judeus do Shoah, termo em hebraico para o Holocausto, e prometeu "fazer todo o possível com os nossos amigos judeus para repelir tendências antissemitas".
"Um cristão não pode ser nunca um antissemita, especialmente por causa das raízes judaicas do cristianismo", afirma o documento.