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Catar venderá petróleo líbio em nome do conselho rebelde, diz jornal

O país aceitou vender o recurso no mercado internacional, segundo o periódico britânico. Governo árabe não confirmou a decisão

A comercialização de petróleo pode ajudar financeiramente milícias contra Muammar Kadafi (John Moore/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de março de 2011 às 06h13.

Londres - O Catar acordou vender o petróleo líbio em nome do conselho nacional rebelde, com sede em Benghazi, ao qual reconheceu na segunda-feira como representante da Líbia e de seu povo, segundo um líder rebelde citado pelo diário britânico "Financial Times" (FT).

Durante os dois últimos dias, os rebeldes tomaram o controle da indústria petrolífera líbia, incluindo as maiores jazidas do país, na bacia de Sirte, e os principais terminais litorâneos.

Um líder da oposição líbia citado pelo diário britânico afirma que o Catar aceitou vender o petróleo cru líbio nos mercados internacionais, embora o Governo desse país árabe não tenha confirmado a decisão.

Segundo Ali Tarhouni, oficial rebelde encarregado de assuntos econômicos e petrolíferos, o cru líbio poderia chegar ao mercado em questão de semanas, assinala o periódico.

A comercialização desse petróleo em benefício da oposição significaria uma importante fonte de receitas para financiar a campanha militar contra o coronel Muammar Kadafi.

Os Estados Unidos deixaram claro que essas vendas não estariam submetidas às sanções impostas à Líbia pela comunidade internacional.

No entanto, fontes do Tesouro americano advertiram que os pagamentos à oposição teriam que ser realizados à margem da Companhia Nacional do Petróleo da Líbia, o banco central e outras instituições do Governo.

O Governo do Catar já está fornecendo petróleo, diesel e gás para as forças rebeldes.

A produção petrolífera da Líbia registrou uma forte queda, o que fez com que o preço do óleo disparasse nos mercados mundiais, obrigando a Arábia Saudita a aumentar sua produção para compensar essa perda.

Segundo os analistas, os comerciantes ocidentais de petróleo dificilmente irão querer comprar dos rebeldes enquanto houver dúvidas sobre a legalidade de uma operação desse tipo.

Além disso, alguns dos maiores compradores do petróleo líbio, incluindo a italiana ENI, a francesa Total e a espanhola Repsol YPF, têm operações tanto no leste da Líbia, controlada pelos rebeldes, como no oeste, ainda sob o poder de Kadafi.

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Londres - O Catar acordou vender o petróleo líbio em nome do conselho nacional rebelde, com sede em Benghazi, ao qual reconheceu na segunda-feira como representante da Líbia e de seu povo, segundo um líder rebelde citado pelo diário britânico "Financial Times" (FT).

Durante os dois últimos dias, os rebeldes tomaram o controle da indústria petrolífera líbia, incluindo as maiores jazidas do país, na bacia de Sirte, e os principais terminais litorâneos.

Um líder da oposição líbia citado pelo diário britânico afirma que o Catar aceitou vender o petróleo cru líbio nos mercados internacionais, embora o Governo desse país árabe não tenha confirmado a decisão.

Segundo Ali Tarhouni, oficial rebelde encarregado de assuntos econômicos e petrolíferos, o cru líbio poderia chegar ao mercado em questão de semanas, assinala o periódico.

A comercialização desse petróleo em benefício da oposição significaria uma importante fonte de receitas para financiar a campanha militar contra o coronel Muammar Kadafi.

Os Estados Unidos deixaram claro que essas vendas não estariam submetidas às sanções impostas à Líbia pela comunidade internacional.

No entanto, fontes do Tesouro americano advertiram que os pagamentos à oposição teriam que ser realizados à margem da Companhia Nacional do Petróleo da Líbia, o banco central e outras instituições do Governo.

O Governo do Catar já está fornecendo petróleo, diesel e gás para as forças rebeldes.

A produção petrolífera da Líbia registrou uma forte queda, o que fez com que o preço do óleo disparasse nos mercados mundiais, obrigando a Arábia Saudita a aumentar sua produção para compensar essa perda.

Segundo os analistas, os comerciantes ocidentais de petróleo dificilmente irão querer comprar dos rebeldes enquanto houver dúvidas sobre a legalidade de uma operação desse tipo.

Além disso, alguns dos maiores compradores do petróleo líbio, incluindo a italiana ENI, a francesa Total e a espanhola Repsol YPF, têm operações tanto no leste da Líbia, controlada pelos rebeldes, como no oeste, ainda sob o poder de Kadafi.

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